sábado, 17 de abril de 2010
OFÍCIO DO PROFETA?
Qual é o ofício dos Profetas?
A força dos profetas estava na atuação da Palavra de Deus em suas vidas. Os profetas foram seres excepcionais. Os melhores dentre eles eram pensadores sérios e elevados, com dons incomuns de visão, coragem e força de caráter. Tinham um tom moral altivo, que transformou a religião de seu povo, e exerceram um impacto político-religioso que garantiu a sobrevivência de uma pequena raça ao longo dos acasos da história. O traço comum que os permeava era a insistência de que a sociedade à qual pertenciam e se dirigiam havia se degradado. Eles não poupavam críticas, tanto aos poderosos quanto aos humildes. Não tinham nenhuma dúvida de que a podridão que viam por toda a parte resultava do abandono de
Deus, mas pregavam uma regeneração, tanto moral quanto ritualística. Embora não existisse um vínculo lógico entre a religião e a moral, e nenhum vínculo desse tipo fosse muito evidente nas antigas religiões do Oriente Médio, os profetas hebreus estabeleceram essa ligação e desenvolveram a idéia de um Deus que era ético, além de onipotente: um dos principais acontecimentos espirituais e intelectuais da história do homem.
Paradoxalmente, os menos atraentes e menos éticos dentre os profetas, surtiram um efeito não menos podero¬so. O golpe traumático do cativeiro, seguido pelo retorno à Jerusalém, produziu duas correntes de pensamento. Numa delas, o retorno prenunciava a restauração iminente do reino judaico, que logo se estenderia a um império mundial, sob a égide do Deus uno e único e de seu povo eleito. Na outra corrente, o Retorno tinha um alcance muito menor e os israelitas só conseguiriam sobreviver através da preser¬vação zelosa de tudo o que havia de especial neles - o inverso da universalização. Embora os principais profetas dessa segunda corrente de pensamento exibissem uma incômoda amargu¬ra, pode-se afirmar que, sem eles, seu povo teria perdido a identidade e desaparecido!
Estes "vasos para honra" eram encarregados de levar a vontade de Deus para dentro do seio de sua nação, cujo destino final era o coração daquele povo escolhido.
E hoje ainda possuem a mesma tarefa e o fazem com temor:
• Transmitem a vontade de Deus à humanidade;
• Transmitem a vontade de Deus ao seu povo;
• Transmitem a vontade de Deus à quem Ele quiser e ainda
• Falam ousadamente, sem rodeios, sem conveniências, sem abrir concessões a quem quer que seja.
Estes podem transmitir três teores de mensagens: Mensagens de Edifica¬ção, de Consolação e Exortação, sendo esta última a causa da morte dos profetas.
Exortação é chamar a atenção: doa a quem doer! E usar de autoridade em favor da santidade de Deus dentro da Sua casa (igreja), também é mostrar o caminho certo àquele que está em caminhos tenebrosos.
Os profetas são homens honestos para com Deus e para com os homens, pois não medem suas palavras, seja para com o rei adúltero, como Herodes; ou para com o rei assassino, como Davi, pagão ou cristão, branco ou negro, rico ou pobre, pastor ou leigo.
Esse, simplesmente, fala o que o Senhor lhe manda falar.
(por Márcio)
A força dos profetas estava na atuação da Palavra de Deus em suas vidas. Os profetas foram seres excepcionais. Os melhores dentre eles eram pensadores sérios e elevados, com dons incomuns de visão, coragem e força de caráter. Tinham um tom moral altivo, que transformou a religião de seu povo, e exerceram um impacto político-religioso que garantiu a sobrevivência de uma pequena raça ao longo dos acasos da história. O traço comum que os permeava era a insistência de que a sociedade à qual pertenciam e se dirigiam havia se degradado. Eles não poupavam críticas, tanto aos poderosos quanto aos humildes. Não tinham nenhuma dúvida de que a podridão que viam por toda a parte resultava do abandono de
Deus, mas pregavam uma regeneração, tanto moral quanto ritualística. Embora não existisse um vínculo lógico entre a religião e a moral, e nenhum vínculo desse tipo fosse muito evidente nas antigas religiões do Oriente Médio, os profetas hebreus estabeleceram essa ligação e desenvolveram a idéia de um Deus que era ético, além de onipotente: um dos principais acontecimentos espirituais e intelectuais da história do homem.
Paradoxalmente, os menos atraentes e menos éticos dentre os profetas, surtiram um efeito não menos podero¬so. O golpe traumático do cativeiro, seguido pelo retorno à Jerusalém, produziu duas correntes de pensamento. Numa delas, o retorno prenunciava a restauração iminente do reino judaico, que logo se estenderia a um império mundial, sob a égide do Deus uno e único e de seu povo eleito. Na outra corrente, o Retorno tinha um alcance muito menor e os israelitas só conseguiriam sobreviver através da preser¬vação zelosa de tudo o que havia de especial neles - o inverso da universalização. Embora os principais profetas dessa segunda corrente de pensamento exibissem uma incômoda amargu¬ra, pode-se afirmar que, sem eles, seu povo teria perdido a identidade e desaparecido!
Estes "vasos para honra" eram encarregados de levar a vontade de Deus para dentro do seio de sua nação, cujo destino final era o coração daquele povo escolhido.
E hoje ainda possuem a mesma tarefa e o fazem com temor:
• Transmitem a vontade de Deus à humanidade;
• Transmitem a vontade de Deus ao seu povo;
• Transmitem a vontade de Deus à quem Ele quiser e ainda
• Falam ousadamente, sem rodeios, sem conveniências, sem abrir concessões a quem quer que seja.
Estes podem transmitir três teores de mensagens: Mensagens de Edifica¬ção, de Consolação e Exortação, sendo esta última a causa da morte dos profetas.
Exortação é chamar a atenção: doa a quem doer! E usar de autoridade em favor da santidade de Deus dentro da Sua casa (igreja), também é mostrar o caminho certo àquele que está em caminhos tenebrosos.
Os profetas são homens honestos para com Deus e para com os homens, pois não medem suas palavras, seja para com o rei adúltero, como Herodes; ou para com o rei assassino, como Davi, pagão ou cristão, branco ou negro, rico ou pobre, pastor ou leigo.
Esse, simplesmente, fala o que o Senhor lhe manda falar.
(por Márcio)