sexta-feira, 16 de abril de 2010
DIFERENÇA ENTRE SAMUEL, HOFNI E FINÉIAS
DIFERENÇA ENTRE SAMUEL, HOFNI E FINÉIAS
Hofni e Finéias eram Sacerdotes do Senhor e filhos de Eli.
Eram porém os filhos de Eli, filhos de Belial, pois não conheciam o Senhor.
Belial significa "Sem Valor, Imprestável” ( Hebraico), mais que dá o sentido de "Iniqüidade".
Os filhos de Eli, eram homens maus, obreiros degenerados na casa de Deus, pois se aproveitavam da sua posição para obter ganho ilícito e praticar imoralidade sexual.
Seu pai, Eli, o Sumo Sacerdote, não os discipulou, nem os destituiu do Sacerdócio.
O pecado destes jovens era muito grande perante o Senhor, pois eles desprezavam a Oferta ao Senhor.
Samuel foi dedicado ao Senhor pela sua mãe Ana, que teve esta disposição e fé mesmo antes do seu filho nascer, pois ela era estéril, não podia ter filhos, desde ai então, podemos ver um milagre e propósito de Deus na vida de Samuel desde o nascimento (I Samuel: 1:5). Ana deve ser conhecida como exemplo da mãe segundo a vontade, pois desde o primeiro momento em que desejou ter um filho, ela decididamente e em oração, o apresentava a Deus.
Uma das diferenças é que Samuel foi ministrado e discipulado durante a sua infância e os filhos de Eli não, e outra diferença é que Samuel ministrava perante o Senhor sendo ainda jovem. (Vestia-se com éfode de linho - I Samuel: 2:18).
PV 22:6 - Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
Deus tinha prazer na vida de Samuel pois em I Samuel: 2:21 a Bíblia diz que Samuel crescia diante do Senhor , enquanto que os atos dos filhos de Eli eram abomináveis para o Senhor, pois os seus testemunhos eram maus e o povo todo comentava das suas transgressões (I Samuel: 2:24). JR 44:23 - Porque queimastes incenso, e porque pecastes contra o SENHOR, e não obedecestes à voz do SENHOR, e na sua lei, e nos seus testemunhos não andastes, por isso vos sucedeu este mal, como se vê neste dia.
Hofni e Finéias endureceram o coração e pecavam abertamente e sem constrangimentos, dai a advertência de seu pai, Eli não teve efeito moral sobre eles. Para eles, já passara o dia da salvação, estando pois destinados por Deus à condenação e à morte (Romanos: 1:21-32 e Hebreus: 3:10 e 26:31). Iam morrer como resultado da sua própria e insolente desobediência e da sua recusa de arrepender-se.
RM 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
Samuel, além de crescer diante de Deus, crescia também diante dos homens, era um homem de testemunho valoroso.
Os desejos de Samuel eram desejos espirituais, e os desejos de Hofni e Finéias eram desejos pessoais e carnais ( I Samuel: 2:29 ) por isso, foram desmerecidos.
Eli foi um fracasso total na liderança espiritual da sua família e por conseguinte de Israel. Como pai, não instruiu seus filhos no caminho da justiça, quando estes seduziam as mulheres que serviam à porta do Tabernáculo (Vers: 22). Eli não exercitou a vontade de Deus, nem a sua vontade própria e muito menos autoridade espiritual para afastá-los do ministério. (Deut.: 21:18-21), por causa disto, também Israel sofreu.
O fracasso de Eli, como pai e ministro do Senhor, resultou no seguinte :
- O relaxamento quanto ao ministério, relaxamento espiritual do povo de Deus e afastamento da Glória de Deus sobre Israel.
- A Bíblia inteira destaca a necessidade de Santidade e do Temor a Deus, com seu padrão para quem lida com o seu povo. (I Timóteo: 3:1-10).
- Como peso de Juízo, Eli e os seus descendentes foram afastados para sempre das funções Sacerdotais. A infidelidade e imoralidade de seus descendentes os reprovaram permanentemente para a liderança espiritual e como exemplos de espiritualidade para Israel.
De contra partida, Samuel serviu com Sacerdote, Juiz e Profeta desde a mais tenra idade, Samuel foi instruído pelo Sumo Sacerdote Eli para o exercício dos seus Sagrados deveres. Samuel mais tarde, sucedeu a Eli como Sumo Sacerdote. Foi em tudo fiel a Deus em toda a sua vida. Deste modo, Samuel prefigura o SACERDOTE PERFEITO " Jesus, O Messias” ( O Ungido – Salmos: 110 e Hebreus: 5:6 ).
Acima de tudo, o Sacerdote era chamado para ser fiel, isto é, para manter fidelidade irrestrita a Deus e à sua palavra. Isso, nós entendemos que; Temos que ter total lealdade, devoção e fidelidade a Deus e a sua palavra, recusando tudo o que possa distanciarmos de Deus e de seus caminhos.
Este é um exemplo para as nossas vidas, que, somente os que manifestam inconteste fidelidade a Deus devem ser líderes espirituais do seu povo (Mateus: 24:45 - I Timóteo 3:1-13 e II Timóteo: 2:2).
Samuel foi confirmado pelo Senhor, tinha as Vestes Sacerdotais e não unção e vestes humanas, isto é, Ungido e escolhido por Deus e não por homens, isto faz muita diferença.
Deus vocacionou Samuel para proclamar sua palavra ao povo, para prover um exemplo de fidelidade à sua vontade, para chamar o seu povo ao arrependimento e à renovação e para agir como mediador entre Deus e o seu povo.
Em torno da pessoa de Samuel congregavam-se outros profetas, chamados a "Congregação de profetas” (II Reis: 2:3-5 e 4:38) . A escola de profetas em Ramá estava sob a direção de Samuel (I Samuel: 19:20-22), e através dele (Samuel) esses profetas se desenvolviam espiritualmente e eram ensinados a respeito da vontade de Deus para Israel. Embora Eli pudesse ser perdoado como pessoa, pela suas falhas, Deus não o restauraria, nem os seus descendentes, para o Encargo Sacerdotal. Nenhuma chamada para servir ao Senhor como obreiro pode ser tida como irrevogável (Romanos: 11:29).
(por Márcio)
Hofni e Finéias eram Sacerdotes do Senhor e filhos de Eli.
Eram porém os filhos de Eli, filhos de Belial, pois não conheciam o Senhor.
Belial significa "Sem Valor, Imprestável” ( Hebraico), mais que dá o sentido de "Iniqüidade".
Os filhos de Eli, eram homens maus, obreiros degenerados na casa de Deus, pois se aproveitavam da sua posição para obter ganho ilícito e praticar imoralidade sexual.
Seu pai, Eli, o Sumo Sacerdote, não os discipulou, nem os destituiu do Sacerdócio.
O pecado destes jovens era muito grande perante o Senhor, pois eles desprezavam a Oferta ao Senhor.
Samuel foi dedicado ao Senhor pela sua mãe Ana, que teve esta disposição e fé mesmo antes do seu filho nascer, pois ela era estéril, não podia ter filhos, desde ai então, podemos ver um milagre e propósito de Deus na vida de Samuel desde o nascimento (I Samuel: 1:5). Ana deve ser conhecida como exemplo da mãe segundo a vontade, pois desde o primeiro momento em que desejou ter um filho, ela decididamente e em oração, o apresentava a Deus.
Uma das diferenças é que Samuel foi ministrado e discipulado durante a sua infância e os filhos de Eli não, e outra diferença é que Samuel ministrava perante o Senhor sendo ainda jovem. (Vestia-se com éfode de linho - I Samuel: 2:18).
PV 22:6 - Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
Deus tinha prazer na vida de Samuel pois em I Samuel: 2:21 a Bíblia diz que Samuel crescia diante do Senhor , enquanto que os atos dos filhos de Eli eram abomináveis para o Senhor, pois os seus testemunhos eram maus e o povo todo comentava das suas transgressões (I Samuel: 2:24). JR 44:23 - Porque queimastes incenso, e porque pecastes contra o SENHOR, e não obedecestes à voz do SENHOR, e na sua lei, e nos seus testemunhos não andastes, por isso vos sucedeu este mal, como se vê neste dia.
Hofni e Finéias endureceram o coração e pecavam abertamente e sem constrangimentos, dai a advertência de seu pai, Eli não teve efeito moral sobre eles. Para eles, já passara o dia da salvação, estando pois destinados por Deus à condenação e à morte (Romanos: 1:21-32 e Hebreus: 3:10 e 26:31). Iam morrer como resultado da sua própria e insolente desobediência e da sua recusa de arrepender-se.
RM 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
Samuel, além de crescer diante de Deus, crescia também diante dos homens, era um homem de testemunho valoroso.
Os desejos de Samuel eram desejos espirituais, e os desejos de Hofni e Finéias eram desejos pessoais e carnais ( I Samuel: 2:29 ) por isso, foram desmerecidos.
Eli foi um fracasso total na liderança espiritual da sua família e por conseguinte de Israel. Como pai, não instruiu seus filhos no caminho da justiça, quando estes seduziam as mulheres que serviam à porta do Tabernáculo (Vers: 22). Eli não exercitou a vontade de Deus, nem a sua vontade própria e muito menos autoridade espiritual para afastá-los do ministério. (Deut.: 21:18-21), por causa disto, também Israel sofreu.
O fracasso de Eli, como pai e ministro do Senhor, resultou no seguinte :
- O relaxamento quanto ao ministério, relaxamento espiritual do povo de Deus e afastamento da Glória de Deus sobre Israel.
- A Bíblia inteira destaca a necessidade de Santidade e do Temor a Deus, com seu padrão para quem lida com o seu povo. (I Timóteo: 3:1-10).
- Como peso de Juízo, Eli e os seus descendentes foram afastados para sempre das funções Sacerdotais. A infidelidade e imoralidade de seus descendentes os reprovaram permanentemente para a liderança espiritual e como exemplos de espiritualidade para Israel.
De contra partida, Samuel serviu com Sacerdote, Juiz e Profeta desde a mais tenra idade, Samuel foi instruído pelo Sumo Sacerdote Eli para o exercício dos seus Sagrados deveres. Samuel mais tarde, sucedeu a Eli como Sumo Sacerdote. Foi em tudo fiel a Deus em toda a sua vida. Deste modo, Samuel prefigura o SACERDOTE PERFEITO " Jesus, O Messias” ( O Ungido – Salmos: 110 e Hebreus: 5:6 ).
Acima de tudo, o Sacerdote era chamado para ser fiel, isto é, para manter fidelidade irrestrita a Deus e à sua palavra. Isso, nós entendemos que; Temos que ter total lealdade, devoção e fidelidade a Deus e a sua palavra, recusando tudo o que possa distanciarmos de Deus e de seus caminhos.
Este é um exemplo para as nossas vidas, que, somente os que manifestam inconteste fidelidade a Deus devem ser líderes espirituais do seu povo (Mateus: 24:45 - I Timóteo 3:1-13 e II Timóteo: 2:2).
Samuel foi confirmado pelo Senhor, tinha as Vestes Sacerdotais e não unção e vestes humanas, isto é, Ungido e escolhido por Deus e não por homens, isto faz muita diferença.
Deus vocacionou Samuel para proclamar sua palavra ao povo, para prover um exemplo de fidelidade à sua vontade, para chamar o seu povo ao arrependimento e à renovação e para agir como mediador entre Deus e o seu povo.
Em torno da pessoa de Samuel congregavam-se outros profetas, chamados a "Congregação de profetas” (II Reis: 2:3-5 e 4:38) . A escola de profetas em Ramá estava sob a direção de Samuel (I Samuel: 19:20-22), e através dele (Samuel) esses profetas se desenvolviam espiritualmente e eram ensinados a respeito da vontade de Deus para Israel. Embora Eli pudesse ser perdoado como pessoa, pela suas falhas, Deus não o restauraria, nem os seus descendentes, para o Encargo Sacerdotal. Nenhuma chamada para servir ao Senhor como obreiro pode ser tida como irrevogável (Romanos: 11:29).
(por Márcio)
As duas oliveiras II
As duas oliveiras
(continuação parte 2)
No número passado vimos as características e qualidades da oliveira e como ela se relaciona conosco em nosso dia-a-dia! Porém, existe ainda o aspecto profético, que fala da oliveira como parte do processo redentivo da humanidade! Este processo já está em seu curso e caminha para o fim! Onde nós nos encaixamos dentro deste contexto?
A oliveira verdadeira
Mas a quem se refere a Oliveira? Como já vimos anteriormente a menção da oliveira aponta para a nação de Israel! Vejamos alguns versos que nos falam sobre isso:
1) - Em Gn 8.11 está escrito: "À tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra". Note que a oliveira é a primeira árvore mencionada após o dilúvio! Parece ser ela a mais forte, pois além de resistir ao dilúvio ela foi a primeira a brotar quando as águas baixaram...
2) - Numa parábola contada no livro de Juízes as árvores pedem à oliveira que reine sobre elas... "Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós" (Jz 9:8). Esta parábola nos fala que um dia as árvores (que simbolizam os homens) um dia solicitarão à Israel que reine sobre eles...
3) - O profeta Isaías fala da oliveira sendo colocada "no deserto" (mundo): "Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta, e a oliveira; e porei no ermo juntamente a faia, o olmeiro e o buxo" (Is 41:19). Juntamente em meio às outras árvores, a oliveira seria plantada no deserto para ali ser provada quanto à sua resistência...
4) - Mas como é esta oliveira? "Denominou-te o Senhor oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, à voz dum grande tumulto, acendeu fogo nela, e se quebraram os seus ramos" (Jr 11:16). Veja que esta oliveira é verde (está viva) e formosa (é bela) e dá à todos que se achegarem à ela "deliciosos frutos!". Assim acontece com todos os que se aproximam de Israel!
5) - Agora, o profeta Zacarias tem uma visão do futuro desta oliveira: dividida em dois ramos! "Segunda vez falei-lhe, perguntando: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?" (Zc 4:12) Deus mostra ao profeta que Israel estaria dividido em dois, mas sempre à sombra da menorá!
Temos aqui um percurso bíblico sobre o destino de Israel: um povo que resistiria ao dilúvio das nações. O que acabaria com os outros, não conseguiria matar a Israel! Também já estava profetizada a dispersão da nação de Israel e seus filhos sendo "provados" no deserto impiedoso do mundo! Mas mesmo ali, eles dariam frutos deliciosos, seriam formosos à vista, porém seus ramos seriam quebrados!
A oliveira "brava"
No Novo Testamento existe um capítulo no livro de Romanos que nos dá a chave e nos informa quem são os dois ramos da oliveira! Paulo aqui nos apresenta um fato (que Israel foi "dividido" em pedaços - confirmando Jr 11.16) e também nos informa o que acontecerá com estes ramos: "E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira" (Rm 11:17).
De quem Paulo nos fala aqui? O "zambujeiro" ou oliveira brava é a igreja! Todos os crentes em Jesus são considerados como enxertados na oliveira boa (Israel).
Vejamos que o zambujeiro ou oliveira brava são árvores da mesma espécie da oliveira, porém com uma diferença: na língua grega, a palavra que designa oliveira (e fala de Israel) diz respeito à uma planta cultivada, tratada. Já quando se refere ao zambujeiro ou oliveira brava, está se referindo a uma planta silvestre ou selvagem! Sabemos então que o enxerto (a Igreja) é que recebe a seiva da oliveira para se manter viva e que o enxerto foi ali colocado por Deus para ser aperfeiçoado através da oliveira! Nunca na natureza ocorre o contrário, ou seja, a planta mãe ser aperfeiçoada pelo enxerto!
Devemos então ter consciência de que nós dependemos em tudo de Israel e não o contrário!
A Igreja precisa reconhecer que ela é que precisa ser grata à Israel por Ter lhe dado tudo o que tem! Nós precisamos entender, inclusive, que se nós fomos enxertados neles existe algo que nos ligue à eles fisicamente!
A igreja recebeu de Israel várias coisas, tais como:
1) - A Palavra de Deus;
2) - As promessas;
3) - O concerto;
4) - Jesus;
5) - O modelo que fez de si Igreja;
6) - Os apóstolos;
7) Etc...
É por isso que devemos trazer em nosso coração um sentimento de amor, gratidão, felicidade, pois por causa de um judeu hoje nós temos o privilégio de sermos chamados "filhos de Deus".
Quem é então a Noiva do Cordeiro? Alguns dizem ser a Igreja invisível (todos aqueles que crêem que Jesus é o Salvador). Isso está errado! A Noiva são todos aqueles que crêem que Jesus é o Messias (judeus e gentios!). Os judeus são a parte principal da Noiva (eles são a oliveira-mãe, lembra-se?) e quando o shopar for tocado nos céus pelo arcanjo, então Jesus arrebatará aos céus todos aqueles que creram que ele era o Messias!
Nossas tradições eclesiásticas nos dizem que Deus nada mais tem a ver com Israel, mas como vemos eles são a parte mais importante do projeto de Deus!
A Aproximação dos ramos
Hoje temos a consciência de que precisamos nos aproximar de Israel, pois eles são um conosco! Não é possível falar em redenção, salvação, restauração e consumação dos planos do Eterno sem passarmos por Jerusalém (Israel)!
Por isso conclamamos à oliveira brava (zambujeiro) a aproximar-se de seus irmãos que hoje, em sua grande maioria, desconhecem quem somos nós e porque existimos!
Muitos tem querido se aproveitar de Israel para seus próprios fins, mas entendamos o seguinte: O Eterno providenciará meios para que os verdadeiros (e sinceros) crentes em Yeshua (Jesus), reconheçam quem são (parte da nação de Israel) e que precisam amar Israel agora!
Façamos então isso: obedeçamos à Palavra de Deus que diz: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam" (Sl 122:6). Nossa oração, intercessão e amor devem ser dirigidos à eles, que fazem parte intrínseca de nossa vida diária!
Que o Deus Eterno nos dê discernimento quanto aos seus desejos e anseios quanto à Israel!
(por Márcio)
(continuação parte 2)
No número passado vimos as características e qualidades da oliveira e como ela se relaciona conosco em nosso dia-a-dia! Porém, existe ainda o aspecto profético, que fala da oliveira como parte do processo redentivo da humanidade! Este processo já está em seu curso e caminha para o fim! Onde nós nos encaixamos dentro deste contexto?
A oliveira verdadeira
Mas a quem se refere a Oliveira? Como já vimos anteriormente a menção da oliveira aponta para a nação de Israel! Vejamos alguns versos que nos falam sobre isso:
1) - Em Gn 8.11 está escrito: "À tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra". Note que a oliveira é a primeira árvore mencionada após o dilúvio! Parece ser ela a mais forte, pois além de resistir ao dilúvio ela foi a primeira a brotar quando as águas baixaram...
2) - Numa parábola contada no livro de Juízes as árvores pedem à oliveira que reine sobre elas... "Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós" (Jz 9:8). Esta parábola nos fala que um dia as árvores (que simbolizam os homens) um dia solicitarão à Israel que reine sobre eles...
3) - O profeta Isaías fala da oliveira sendo colocada "no deserto" (mundo): "Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta, e a oliveira; e porei no ermo juntamente a faia, o olmeiro e o buxo" (Is 41:19). Juntamente em meio às outras árvores, a oliveira seria plantada no deserto para ali ser provada quanto à sua resistência...
4) - Mas como é esta oliveira? "Denominou-te o Senhor oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, à voz dum grande tumulto, acendeu fogo nela, e se quebraram os seus ramos" (Jr 11:16). Veja que esta oliveira é verde (está viva) e formosa (é bela) e dá à todos que se achegarem à ela "deliciosos frutos!". Assim acontece com todos os que se aproximam de Israel!
5) - Agora, o profeta Zacarias tem uma visão do futuro desta oliveira: dividida em dois ramos! "Segunda vez falei-lhe, perguntando: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?" (Zc 4:12) Deus mostra ao profeta que Israel estaria dividido em dois, mas sempre à sombra da menorá!
Temos aqui um percurso bíblico sobre o destino de Israel: um povo que resistiria ao dilúvio das nações. O que acabaria com os outros, não conseguiria matar a Israel! Também já estava profetizada a dispersão da nação de Israel e seus filhos sendo "provados" no deserto impiedoso do mundo! Mas mesmo ali, eles dariam frutos deliciosos, seriam formosos à vista, porém seus ramos seriam quebrados!
A oliveira "brava"
No Novo Testamento existe um capítulo no livro de Romanos que nos dá a chave e nos informa quem são os dois ramos da oliveira! Paulo aqui nos apresenta um fato (que Israel foi "dividido" em pedaços - confirmando Jr 11.16) e também nos informa o que acontecerá com estes ramos: "E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira" (Rm 11:17).
De quem Paulo nos fala aqui? O "zambujeiro" ou oliveira brava é a igreja! Todos os crentes em Jesus são considerados como enxertados na oliveira boa (Israel).
Vejamos que o zambujeiro ou oliveira brava são árvores da mesma espécie da oliveira, porém com uma diferença: na língua grega, a palavra que designa oliveira (e fala de Israel) diz respeito à uma planta cultivada, tratada. Já quando se refere ao zambujeiro ou oliveira brava, está se referindo a uma planta silvestre ou selvagem! Sabemos então que o enxerto (a Igreja) é que recebe a seiva da oliveira para se manter viva e que o enxerto foi ali colocado por Deus para ser aperfeiçoado através da oliveira! Nunca na natureza ocorre o contrário, ou seja, a planta mãe ser aperfeiçoada pelo enxerto!
Devemos então ter consciência de que nós dependemos em tudo de Israel e não o contrário!
A Igreja precisa reconhecer que ela é que precisa ser grata à Israel por Ter lhe dado tudo o que tem! Nós precisamos entender, inclusive, que se nós fomos enxertados neles existe algo que nos ligue à eles fisicamente!
A igreja recebeu de Israel várias coisas, tais como:
1) - A Palavra de Deus;
2) - As promessas;
3) - O concerto;
4) - Jesus;
5) - O modelo que fez de si Igreja;
6) - Os apóstolos;
7) Etc...
É por isso que devemos trazer em nosso coração um sentimento de amor, gratidão, felicidade, pois por causa de um judeu hoje nós temos o privilégio de sermos chamados "filhos de Deus".
Quem é então a Noiva do Cordeiro? Alguns dizem ser a Igreja invisível (todos aqueles que crêem que Jesus é o Salvador). Isso está errado! A Noiva são todos aqueles que crêem que Jesus é o Messias (judeus e gentios!). Os judeus são a parte principal da Noiva (eles são a oliveira-mãe, lembra-se?) e quando o shopar for tocado nos céus pelo arcanjo, então Jesus arrebatará aos céus todos aqueles que creram que ele era o Messias!
Nossas tradições eclesiásticas nos dizem que Deus nada mais tem a ver com Israel, mas como vemos eles são a parte mais importante do projeto de Deus!
A Aproximação dos ramos
Hoje temos a consciência de que precisamos nos aproximar de Israel, pois eles são um conosco! Não é possível falar em redenção, salvação, restauração e consumação dos planos do Eterno sem passarmos por Jerusalém (Israel)!
Por isso conclamamos à oliveira brava (zambujeiro) a aproximar-se de seus irmãos que hoje, em sua grande maioria, desconhecem quem somos nós e porque existimos!
Muitos tem querido se aproveitar de Israel para seus próprios fins, mas entendamos o seguinte: O Eterno providenciará meios para que os verdadeiros (e sinceros) crentes em Yeshua (Jesus), reconheçam quem são (parte da nação de Israel) e que precisam amar Israel agora!
Façamos então isso: obedeçamos à Palavra de Deus que diz: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam" (Sl 122:6). Nossa oração, intercessão e amor devem ser dirigidos à eles, que fazem parte intrínseca de nossa vida diária!
Que o Deus Eterno nos dê discernimento quanto aos seus desejos e anseios quanto à Israel!
(por Márcio)
As duas oliveiras I
As duas oliveiras
( Parte 1)
"E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos. E por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda" (Zc 4.2,3)
Quem são as duas oliveiras (ou ramos de oliveiras) vistos pelo profeta diante do Senhor? Há uma relação direta destas duas oliveiras com a Menorah (candelabro) que está entre elas. Justamente aqui temos uma profecia que aponta para o futuro de dois povos que seriam dirigidos por um só Senhor!
A Importância da Oliveira
A Oliveira é uma das árvores mais importantes citadas na Escritura por sua conexão direta com o povo de Israel e também pela riqueza de figuras por ela representada.
Esta árvore se chama em hebraico zayit, que significa oliveira, azeitona. Seu uso era muito variado no Oriente Médio, pois ela era famosa por seu fruto, seu óleo e sua madeira. Os povos orientais reputavam-na como um símbolo de beleza, força, da bênção divina e da prosperidade!
Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis! Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 (sete) metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos! Algumas árvores tem troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos! Ate 10 ou mais mudas brotam da raiz envolta da árvore.
Ainda que cortada e queimada novos ramos emergirão de sua raiz. Algumas brotam e crescem num sistema de raízes com mais de 2.000 anos de idade, mas o lavrador tem que esperar 15 anos para a colheita de uma árvore nova. Cada árvore pode produzir até 80 litros de azeite por ano. A oliveira é um produto necessário a vida, portanto a azeitona é valiosa. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente à esta tão significativa árvore? Notemos como metaforicamente nos parecemos a esta árvore.
Assim como a oliveira nós fomos chamados pelo Eterno para darmos frutos independentes do local onde formos plantados! Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar ali! O Eterno nos chamou justamente para que sejamos "plantados" em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação. E se porventura formos momentaneamente vencidos, não nos desanimaremos! Assim como a oliveira que é queimada, lançaremos novos ramos de nossas raízes e continuaremos vivendo e frutificando! Há também conosco um período de amadurecimento até que possamos frutificar abundantemente! Durante esse período vamos crescendo em estatura (até atingirmos os 7 metros necessários, que representam nossa maturidade plena) e finalmente produzimos a quantidade desejada de frutos e consequentemente o azeite, tão fundamental para a vida...
O produto da Oliveira
A Oliveira é tão impressionante em seu desenvolvimento, mas o é também quanto aos frutos que produz e suas utilidades. Ela produz azeitonas! Mas de que nos servem as azeitonas? Sabemos que elas são uma fonte de comida, luz, higiene e cura – Ex 27:20; Lv 24:2.
Aqui há algo tremendo e de grande significado profético, pois nos mostra que nós temos de produzir justamente estas coisas! Ou seja, quando as pessoas chegarem à nós devemos sempre estar prontos para lhes fornecer alimento (através da Palavra que nos tem sido confiada), luz (que emana de nossas vidas como o sinal da presença do Eterno em nós), higiene (a unção que nos foi confiada e que limpa e purifica a todos os que por ela são alcançados) e por fim a cura (que é fruto desta mesma unção, que além de libertar, também traz cura da alma e do corpo)!
Imagine só que estas coisas acontecerão como produto do nosso relacionamento com o Eterno! Não existem fórmulas mágicas ou mirabolantes para que o azeite flua de nossas vidas!
Na antigüidade as azeitonas eram postas na prensa, para que, pelo peso da alavanca mais o peso das pedras que imprensavam a azeitona, o azeite pudesse ser produzido. O processo era assim: o peso da primeira pedra produz o primeiro e mais puro azeite, que era usado para cerimônias de unção e consagração; outras pedras acrescidas produzem azeite de qualidade inferior para uso doméstico, iluminação, sabão – Dt 8:8; Ex 27:20; Ml 3:2.
Portanto faz-se necessário o uso da prensa para que o azeite possa ser produzido! Não se engane, somente quando nossas vidas são "prensadas" pelo Eterno é que somos habilitados a produzirmos o "puro azeite para unção"! Este azeite não procede de qualquer um, mas somente daquelas azeitonas que foram previamente escolhidas e depois prensadas a fim de liberarem de si este óleo para unção dos reis, sacerdotes e profetas. Muitas vezes você meu irmão está sendo "prensado" pelo Eterno e este ato está lhe causando muitas dores! Para alguns chega a ser quase insuportável e chegamos até mesmo a dizer: "Senhor, por favor, pare, pois a dor está me massacrando!" Mas, quando o Senhor acaba de nos "prensar" sai o óleo fresco que ungirá a muitos para a seara do Deus vivo!
Agora somos os receptáculos de onde sai o óleo a fim de ungir aqueles que o Senhor determinar, pois a obra não pode parar e muitos obreiros tem sido chamados a se engajarem neste exército.
Os receptáculos do óleo também servem para curar, pois o azeite era conhecido na antigüidade por seus efeitos terapêuticos. Nós fomos comissionados pelo Senhor a trazer cura às nações, povos, tribos e homens em toda a terra! Isaías profetizou isso quando disse: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos, enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos" (Is 61.1- grifo nosso). Não deixe sua unção de cura envelhecer, pois a unção de ontem já ficou velha! Use-a a cada dia e ela se renovará!
O óleo também traz luz e alimenta o fogo (que é o símbolo da vida) e esta é justamente nossa função primordial: iluminar um mundo em trevas, trazendo-lhes a vida de Yeshua (Jesus) que está em nós! O próprio Yeshua nos disse: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14) e quando a luz chega em qualquer lugar, imediatamente as trevas tem de recuar! O poder da luz é muito superior ao das trevas! E nós temos esta luz que deve ser levada aos lugares onde estão as mais densas trevas para ali serem iluminados aqueles que haverão de crer em Yeshua e receberem a salvação!
Enquanto o óleo for necessário para cumprir qualquer propósito de Deus ele estará fluindo, mas quando não for mais necessário, então ele parará! Assim como aconteceu com o óleo da viúva que, enquanto tinha os vasos para enchê-los houve azeite. Quando os vasos acabaram, a Escritura diz: "Então o azeite parou!" (II Rs 4.6). Veja que maravilhoso, o óleo não acabou – e nem poderia, pois sua fonte é o próprio Deus – mas simplesmente parou, pois já tinha cumprido seu propósito! Aleluia! O Espírito nunca se extinguirá em nós (desde que não o magoemos) e só parará quando seus propósitos eternos forem plenamente cumpridos através de nós!
O resultado da Oliveira
A oliveira simboliza principalmente fidelidade e perseverança. Estas duas características são principalmente resultados de nosso relacionamento com o Deus Eterno.
A fidelidade é parte da personalidade do Senhor, que se mantém o mesmo independente dos acontecimentos! O Eterno não se deixa levar por nossas instabilidades e por nossas "recaídas". Isso demonstra o quanto precisamos ser restaurados em nossa alma para podermos nos relacionar de forma plena com nossos semelhantes e também com o Eterno. Por isso o Espírito Santo gera em nós a fidelidade, para que sejamos como Ele é.
A perseverança é também característica forjada no homem pelo Espírito Santo. Essa característica é fundamental e é ela que distingue os vencedores dos demais. Está escrito em Apocalipse: "O que vencer..." A vitória é dada somente aqueles que perseveram e o céu é o único lugar do universo que abriga os homens e mulheres que perseveraram até o fim e venceram! Ali estarão aqueles que cultivaram esta qualidade de tal forma e em tão grande intensidade que, como prêmio por sua perseverança estarão para sempre ao lado de Yeshua para serví-lo e adorá-lo...
O próprio Yeshua (Jesus) teve de ser provado em sua perseverança quando verteu suor que se tornou em gotas de sangue quando estava em Getsêmani (prensa de óleo), no Monte das Oliveiras. Isso nos relembra que ali é o lugar de sair óleo para abençoar! (Lc 22:44). A "prensa de azeite" foi utilizada por Deus para fazer com que, através da concessão de sua própria vida, Yeshua pudesse liberar para nós a vida e o Espírito Santo que nos tem auxiliado desde então.
Mas para que isso acontecesse Ele teve de dar sua vida, que foi prensada e esmagada para que o resultado pudesse ser visto até os dias de hoje...
(por Márcio)
( Parte 1)
"E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos. E por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda" (Zc 4.2,3)
Quem são as duas oliveiras (ou ramos de oliveiras) vistos pelo profeta diante do Senhor? Há uma relação direta destas duas oliveiras com a Menorah (candelabro) que está entre elas. Justamente aqui temos uma profecia que aponta para o futuro de dois povos que seriam dirigidos por um só Senhor!
A Importância da Oliveira
A Oliveira é uma das árvores mais importantes citadas na Escritura por sua conexão direta com o povo de Israel e também pela riqueza de figuras por ela representada.
Esta árvore se chama em hebraico zayit, que significa oliveira, azeitona. Seu uso era muito variado no Oriente Médio, pois ela era famosa por seu fruto, seu óleo e sua madeira. Os povos orientais reputavam-na como um símbolo de beleza, força, da bênção divina e da prosperidade!
Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis! Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 (sete) metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos! Algumas árvores tem troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos! Ate 10 ou mais mudas brotam da raiz envolta da árvore.
Ainda que cortada e queimada novos ramos emergirão de sua raiz. Algumas brotam e crescem num sistema de raízes com mais de 2.000 anos de idade, mas o lavrador tem que esperar 15 anos para a colheita de uma árvore nova. Cada árvore pode produzir até 80 litros de azeite por ano. A oliveira é um produto necessário a vida, portanto a azeitona é valiosa. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente à esta tão significativa árvore? Notemos como metaforicamente nos parecemos a esta árvore.
Assim como a oliveira nós fomos chamados pelo Eterno para darmos frutos independentes do local onde formos plantados! Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar ali! O Eterno nos chamou justamente para que sejamos "plantados" em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação. E se porventura formos momentaneamente vencidos, não nos desanimaremos! Assim como a oliveira que é queimada, lançaremos novos ramos de nossas raízes e continuaremos vivendo e frutificando! Há também conosco um período de amadurecimento até que possamos frutificar abundantemente! Durante esse período vamos crescendo em estatura (até atingirmos os 7 metros necessários, que representam nossa maturidade plena) e finalmente produzimos a quantidade desejada de frutos e consequentemente o azeite, tão fundamental para a vida...
O produto da Oliveira
A Oliveira é tão impressionante em seu desenvolvimento, mas o é também quanto aos frutos que produz e suas utilidades. Ela produz azeitonas! Mas de que nos servem as azeitonas? Sabemos que elas são uma fonte de comida, luz, higiene e cura – Ex 27:20; Lv 24:2.
Aqui há algo tremendo e de grande significado profético, pois nos mostra que nós temos de produzir justamente estas coisas! Ou seja, quando as pessoas chegarem à nós devemos sempre estar prontos para lhes fornecer alimento (através da Palavra que nos tem sido confiada), luz (que emana de nossas vidas como o sinal da presença do Eterno em nós), higiene (a unção que nos foi confiada e que limpa e purifica a todos os que por ela são alcançados) e por fim a cura (que é fruto desta mesma unção, que além de libertar, também traz cura da alma e do corpo)!
Imagine só que estas coisas acontecerão como produto do nosso relacionamento com o Eterno! Não existem fórmulas mágicas ou mirabolantes para que o azeite flua de nossas vidas!
Na antigüidade as azeitonas eram postas na prensa, para que, pelo peso da alavanca mais o peso das pedras que imprensavam a azeitona, o azeite pudesse ser produzido. O processo era assim: o peso da primeira pedra produz o primeiro e mais puro azeite, que era usado para cerimônias de unção e consagração; outras pedras acrescidas produzem azeite de qualidade inferior para uso doméstico, iluminação, sabão – Dt 8:8; Ex 27:20; Ml 3:2.
Portanto faz-se necessário o uso da prensa para que o azeite possa ser produzido! Não se engane, somente quando nossas vidas são "prensadas" pelo Eterno é que somos habilitados a produzirmos o "puro azeite para unção"! Este azeite não procede de qualquer um, mas somente daquelas azeitonas que foram previamente escolhidas e depois prensadas a fim de liberarem de si este óleo para unção dos reis, sacerdotes e profetas. Muitas vezes você meu irmão está sendo "prensado" pelo Eterno e este ato está lhe causando muitas dores! Para alguns chega a ser quase insuportável e chegamos até mesmo a dizer: "Senhor, por favor, pare, pois a dor está me massacrando!" Mas, quando o Senhor acaba de nos "prensar" sai o óleo fresco que ungirá a muitos para a seara do Deus vivo!
Agora somos os receptáculos de onde sai o óleo a fim de ungir aqueles que o Senhor determinar, pois a obra não pode parar e muitos obreiros tem sido chamados a se engajarem neste exército.
Os receptáculos do óleo também servem para curar, pois o azeite era conhecido na antigüidade por seus efeitos terapêuticos. Nós fomos comissionados pelo Senhor a trazer cura às nações, povos, tribos e homens em toda a terra! Isaías profetizou isso quando disse: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos, enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos" (Is 61.1- grifo nosso). Não deixe sua unção de cura envelhecer, pois a unção de ontem já ficou velha! Use-a a cada dia e ela se renovará!
O óleo também traz luz e alimenta o fogo (que é o símbolo da vida) e esta é justamente nossa função primordial: iluminar um mundo em trevas, trazendo-lhes a vida de Yeshua (Jesus) que está em nós! O próprio Yeshua nos disse: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14) e quando a luz chega em qualquer lugar, imediatamente as trevas tem de recuar! O poder da luz é muito superior ao das trevas! E nós temos esta luz que deve ser levada aos lugares onde estão as mais densas trevas para ali serem iluminados aqueles que haverão de crer em Yeshua e receberem a salvação!
Enquanto o óleo for necessário para cumprir qualquer propósito de Deus ele estará fluindo, mas quando não for mais necessário, então ele parará! Assim como aconteceu com o óleo da viúva que, enquanto tinha os vasos para enchê-los houve azeite. Quando os vasos acabaram, a Escritura diz: "Então o azeite parou!" (II Rs 4.6). Veja que maravilhoso, o óleo não acabou – e nem poderia, pois sua fonte é o próprio Deus – mas simplesmente parou, pois já tinha cumprido seu propósito! Aleluia! O Espírito nunca se extinguirá em nós (desde que não o magoemos) e só parará quando seus propósitos eternos forem plenamente cumpridos através de nós!
O resultado da Oliveira
A oliveira simboliza principalmente fidelidade e perseverança. Estas duas características são principalmente resultados de nosso relacionamento com o Deus Eterno.
A fidelidade é parte da personalidade do Senhor, que se mantém o mesmo independente dos acontecimentos! O Eterno não se deixa levar por nossas instabilidades e por nossas "recaídas". Isso demonstra o quanto precisamos ser restaurados em nossa alma para podermos nos relacionar de forma plena com nossos semelhantes e também com o Eterno. Por isso o Espírito Santo gera em nós a fidelidade, para que sejamos como Ele é.
A perseverança é também característica forjada no homem pelo Espírito Santo. Essa característica é fundamental e é ela que distingue os vencedores dos demais. Está escrito em Apocalipse: "O que vencer..." A vitória é dada somente aqueles que perseveram e o céu é o único lugar do universo que abriga os homens e mulheres que perseveraram até o fim e venceram! Ali estarão aqueles que cultivaram esta qualidade de tal forma e em tão grande intensidade que, como prêmio por sua perseverança estarão para sempre ao lado de Yeshua para serví-lo e adorá-lo...
O próprio Yeshua (Jesus) teve de ser provado em sua perseverança quando verteu suor que se tornou em gotas de sangue quando estava em Getsêmani (prensa de óleo), no Monte das Oliveiras. Isso nos relembra que ali é o lugar de sair óleo para abençoar! (Lc 22:44). A "prensa de azeite" foi utilizada por Deus para fazer com que, através da concessão de sua própria vida, Yeshua pudesse liberar para nós a vida e o Espírito Santo que nos tem auxiliado desde então.
Mas para que isso acontecesse Ele teve de dar sua vida, que foi prensada e esmagada para que o resultado pudesse ser visto até os dias de hoje...
(por Márcio)
A GRAÇA RESISTÍVEL
A GRAÇA RESISTÍVEL
O título deste estudo poderia ser: Uma vez salvo, salvo para sempre? Ou: Se o crente cometer apostasia perderá a salvação? Sei trata-se de um assunto controvertido. De um lado, os que seguindo a doutrina do Calvinismo consideram a salvação imperdível. Do outro, os que alinhados ao ensino do Arminianismo consideram plenamente possível o cair da graça. Para melhor compreensão, vejamos um resumo dessas doutrinas.
CALVINISMO – Sistema teológico elaborado pelo teólogo francês João Calvino (1509-1564). Os pontos fundamentais do seu ensino são:
(1) Depravação total: Os homens nascem depravados, não lhes sendo possível, nesse estado, escolher o caminho da salvação.
(2) Eleição incondicional - Somos escolhidos por Deus para salvação, independente de qualquer mérito de nossa parte.
(3) Graça irresistível - Os escolhidos não resistirão à graça salvadora do Criador, em razão da atuação do Espírito Santo, convencendo-os do pecado.
(4) Expiação limitada aos eleitos – O alto preço do resgate, pago por Jesus na cruz, alcançou apenas os eleitos.
(5) Perseverança dos crentes - Nenhum dos eleitos perderá a salvação; irão perseverar até o fim, pois estão predestinados ao céu desde a fundação do mundo. Em resumo, o movimento teológico calvinista defende a absoluta soberania de Deus, e a exclusão do livre-arbítrio. Deus concede aos eleitos graça eficaz e irresistível, que permite ao homem continuar perseverante por toda a vida.
ARMINIANISMO – Sistema teológico formulado pelo teólogo holandês Jacobus Arminius (1560-1609), em oposição à doutrina Calvinista da predestinação, assim exposto:
1) Livre-arbítrio – Deus concedeu ao homem a capacidade de aceitar ou recusar a salvação que lhe é oferecida.
2) Eleição condicional – Deus elege ou reprova com base na fé ou na incredulidade em Jesus Cristo.
3) Expiação ilimitada – Cristo morreu por todos, e não somente pelos eleitos.
4) Graça resistível – É possível ao homem rejeitar a Graça de Deus e, em conseqüência, perder a salvação.
5) Decair da Graça – Os salvos podem perder a salvação se não perseverarem até o fim.
Os defensores da graça irresistível, ou seja, os que tomam partido no Calvinismo, não admitindo a perda da salvação dos “eleitos” em nenhuma hipótese, apresentam, dentre outros, os seguintes argumentos bíblicos:
“Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; ninguém poderá arrebatá-las da minha mão” (Jo 10.28).
“Quem nos separará do amor de Cristo?...” (Rm 8.35).
“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar...”(Jd 24).
“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.30)
“Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo” (2 Co 5.17).
“Pois [Jesus Cristo] nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo...” (Ef 1.4-5).
“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou ...aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”(Rm 8.29-30).
Outras referências associadas à eleição e predestinação: Jr 1.5;10.23; Sl 65.4; Jo 6.44; 9.23; 10.13; Ef 1.11-12; 2.10; 2 Tm 1.9; 2 Ts 2.13. 1 Jo 2.18-19.
Os que admitem a perda da salvação do crente, em caso de abandono da fé, apresentam, dentre outros, os seguintes argumentos bíblicos:
“Se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo que há de devorar os adversários” (Hb 10.26-27).
“Meus irmãos, se algum dentre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho salvará da morte uma alma...” (Tg 5.19-20).
“Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como o ramo, e secará; tais ramos são apanhados, lançados no fogo e se queimam” (Jo 15.6).
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1).
“Agora, contudo, vos reconciliou no corpo de sua carne...se é que permaneceis fundados e firmes na fé...”(Cl 1.22-230).
“Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? ...” (Hb 2.1-3).
LIVRE-ARBÍTRIO
Deus criou o homem com liberdade para tomar decisões, com liberdade para rejeitar ou aceitar Seu plano de salvação, para crer ou não crer nEle. Essa liberdade faz parte da condição humana. Caso contrário, seríamos como marionetes, ou robôs programados pelo Criador. Não seríamos culpados por nossos atos.
Adão e Eva tiveram a liberdade de decidir; influenciados pelo diabo, optaram pela desobediência ao Criador. Antes disso, Lúcifer, um anjo de grande prestígio no céu, também usou de seu livre-arbítrio, desejou ser igual ao Altíssimo e caiu em rebelião.
Em Deuteronômio 28, Deus coloca diante do seu povo dois caminhos: (a) “Se obedeceres à voz do Senhor teu Deus...todas as bênçãos virão sobre ti...” (b) “Mas se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus...virão sobre ti todas estas maldições...”. Noutras palavras, Deus concede ao seu povo a liberdade de escolha.
Jesus nos deixou outro exemplo dessa liberdade. Em Mateus 7, Ele afirma que diante dos pecadores existem dois caminhos: um deles é espaçoso e conduz à perdição; o outro, estreito, conduz à vida eterna. Disse mais que são poucos os que percorrem o caminho apertado. Ora, se não prevalecesse a vontade humana, todos os homens seguiriam o caminho estreito, porque é da vontade de Deus que todos se salvem.
O cerne da questão está na condição do homem após aceitar Jesus como seu Senhor e único Salvador. O crente, usando o seu livre-arbítrio, pode voltar-se para o pecado, perder a fé, perder a graça de Deus e, assim, perder a salvação? Mais uma pergunta cabe formular: o crente possui livre-arbítrio? Se a resposta for afirmativa, é evidente que ele poderá usá-lo, e usá-lo para abandonar a sua fé original e fazer morrer a chama do primeiro amor; se negativa, teríamos que solicitar respaldo bíblico para tal opinião.
A partir da decisão do primeiro casal no Éden, as evidências escriturísticas provam que em nenhuma circunstância o ser humano perde o direito à liberdade de escolha dada por Deus. O argumento de que temos o Consolador que nos convence do pecado, e portanto não podemos cair, não me parece suficiente. Vejam: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo” (HB 3.12). Só pode haver desenlace quando há enlace; só podemos sair de onde entramos; “apartar-se do Deus vivo” significa quebrar uma aliança existente.
ELEIÇÀO E PREDESTINAÇÃO
No estudo da apostasia pessoal não se pode deixar de comentar a doutrina dos eleitos e predestinados. No Calvinismo, nada impedirá a salvação dos escolhidos. No Arminianismo, a eleição e a reprovação é com base na fé ou incredulidade. Examinemos o seguinte versículo: “Veio [Jesus] para o que era seu, e os seus não O receberam; mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome”(Jo 1.11-12). Somente seremos adotados como filhos se crermos em Jesus. Logo, os “eleitos” estão sujeitos a esta condição.
Os “eleitos” de Deus são todos os que, após receber a Cristo, perseveram na fé obediente. Por isso, Jesus advertiu aos discípulos: “Aquele que PERSEVERAR até o fim será salvo” (Mt 10.22). Os que mantiverem a fé perseverante estarão predestinados à vida eterna. Logo, os que forem negligentes não terão o mesmo destino.
São eleitos os que estiverem unidos a Cristo: “Quem nEle crê, não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). Portanto, o entendimento de uma eleição por meio de um ato unilateral da parte de Deus fica prejudicado. É da vontade de Deus que nenhum homem se perca (Jo 6.39) ou caia da graça (Gl 5.4; 2 Pe 3.9). A expressão “cair da graça” nos diz da possibilidade de alguém perder a salvação.
Se todos os homens são chamados a participarem do plano de salvação (Jo 3.16), não há como acreditarmos que Deus escolhe alguns e, por exclusão, condena os demais. Se estivessem previamente escolhidos, não teria sentido a recomendação para que “todos os homens em todos os lugares se arrependam” (At 17.30), nem a ordem do “Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).
O ensino calvinista leva ao entendimento de que Deus, ao eleger seus preferidos, selou por um ato divino o destino dos não eleitos, ou seja, a morte eterna. Os não escolhidos estariam proibidos de crer em Jesus para serem salvos. Não consigo entender – ainda que me esforce – a idéia de que Cristo morreu somente por alguns pecadores. Vejamos: Cristo morreu pelos pecadores (Rm 5.8); Cristo morreu pelos ímpios (Rm 5.6); Cristo morreu para dar salvação aos que nEle crerem (Jo 3.16, 11.26); Cristo veio para dar vida às ovelhas perdidas (Mt 15.24; 18.11).
Como vimos, a eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos (Jo 3.16-17), porque Deus “deseja que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4), “pois a graça de deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Deus não deseja salvar apenas uma parte dos homens, mas TODOS os homens.
Se houvesse a dupla predestinação, ou seja, os escolhidos para o céu, os não escolhidos para a perdição, o inferno não teria sido preparado para o diabo e seus anjos, como diz Mateus 25.41. Este versículo teria outro enunciado: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado desde a fundação do mundo para o diabo e seus anjos, e para todos os não eleitos”. Ora, os homens são jogados no lago de fogo e enxofre em conseqüência de uma decisão por eles tomada em vida, a decisão (livre-arbítrio) de não seguir o caminho estreito.
A predestinação e a eleição dizem respeito ao corpo coletivo de Cristo (a verdadeira igreja), e somente alcançam os que tomam parte neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (At 2.38-41; 16.31). Como está dito à p. 1890 da Bíblia de Estudos Pentecostal, “no tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo. Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo”. Como veremos a seguir, muitas são as advertências para que ninguém saia do navio; caso alguém não permaneça nele, não chegará ao porto seguro. Vejamos.
A GRAÇA CONDICIONAL
A seguir, alguns textos que falam da PERMANÊNCIA na fé como condição sine qua non para não perdermos a coroa da vida.
“Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto...Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora...” (Jo 15.5-6).
Comentário: Nessa alegoria Jesus diz da possibilidade de um crente abandonar a fé, deixá-LO, e perder a salvação.
“A vós também, que noutro tempo éreis estranhos...agora vos
reconciliou no corpo da sua carne...se é que permaneceis fundados e firmes na fé, não vos deixando afastar da esperança do evangelho...” (Cl 1.21-23).
Comentário: Paulo fala aos “santos e irmãos em Cristo. A reconciliação em Cristo depende da permanência na fé.
“Mas o meu justo viverá pela fé. E se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que retrocedem para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma” (Hb 10.38-39)
Comentário: Em outras palavras: Se o crente (“meu justo”) me abandonar, estará perdido. A possibilidade de recuo, de deixar, de abandonar a fé é uma realidade possível. ”Daqueles que retrocedem” é uma palavra de exortação, uma injeção de ânimo para que continuem firmes na fé, mas fala também da possibilidade de o crente volta ao primitivo estado.
“E odiados de todos sereis por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10.22).
Comentário: A segunda parte poderia ser assim: “Aquele que não perseverar até o fim NÃO será salvo”.
A necessidade de fidelidade e vigilância é realçada na parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-13), onde Cristo demonstra que boa parte dos crentes não estará preparada na Sua inesperada vinda. Da mesma forma, a parábola do “Servo Vigilante” (Lc 12.35-48) demonstra a imperiosa necessidade de o crente não negligenciar na fé, e manter-se espiritualmente pronto para a volta do Senhor.
“Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados” (Tg 5.19-20).
Comentário: A epístola, dentre outros objetivos, destinou-se a encorajar crentes judeus, exortando-os a se manterem na Verdade que lhes foi revelada. Como se vê, Tiago admite ser possível alguém, “dentre os irmãos”, abandonar a fé e resistir à graça.
“Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão... Portanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro” (2 Pe 2.15,20-22).
Comentário: Pedro retrata a situação dos falsos mestres que anteriormente receberam a redenção pelo sangue de Jesus, depois voltaram à escravidão do pecado e perderam a salvação.
CONCLUSÃO
Ao terminar de fazer o homem à sua imagem e conforme sua semelhança, Deus declarou que Sua obra era muito boa (Gn 1.31). Adão estava livre para tomar decisões, até para desobedecer ao Criador, como de fato desobedeceu (Gn 2.16-17; 3.1-6). Nas palavras do Senhor a Caim (Gn 4.7) nota-se que a liberdade de decidir continua fazendo parte do ser humano.
A salvação em Cristo é oferecida a todos os homens porque Ele morreu por todos os pecadores, pelo mundo inteiro, e não apenas pelos eleitos
(2 Co 5.14-15; Hb 2.9; 1 Jo 2.2). A salvação está disponível a todos, mas os interessados deverão buscá-la na cruz, pois é dada somente aos que crêem.
Não existe eleição sem Cristo. A condição para sermos eleitos é a fé obediente em Cristo Jesus. Vejam:
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também NOS ELEGEU NELE [em Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos PREDESTINOU para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1.3-5).
O título deste estudo poderia ser: Uma vez salvo, salvo para sempre? Ou: Se o crente cometer apostasia perderá a salvação? Sei trata-se de um assunto controvertido. De um lado, os que seguindo a doutrina do Calvinismo consideram a salvação imperdível. Do outro, os que alinhados ao ensino do Arminianismo consideram plenamente possível o cair da graça. Para melhor compreensão, vejamos um resumo dessas doutrinas.
CALVINISMO – Sistema teológico elaborado pelo teólogo francês João Calvino (1509-1564). Os pontos fundamentais do seu ensino são:
(1) Depravação total: Os homens nascem depravados, não lhes sendo possível, nesse estado, escolher o caminho da salvação.
(2) Eleição incondicional - Somos escolhidos por Deus para salvação, independente de qualquer mérito de nossa parte.
(3) Graça irresistível - Os escolhidos não resistirão à graça salvadora do Criador, em razão da atuação do Espírito Santo, convencendo-os do pecado.
(4) Expiação limitada aos eleitos – O alto preço do resgate, pago por Jesus na cruz, alcançou apenas os eleitos.
(5) Perseverança dos crentes - Nenhum dos eleitos perderá a salvação; irão perseverar até o fim, pois estão predestinados ao céu desde a fundação do mundo. Em resumo, o movimento teológico calvinista defende a absoluta soberania de Deus, e a exclusão do livre-arbítrio. Deus concede aos eleitos graça eficaz e irresistível, que permite ao homem continuar perseverante por toda a vida.
ARMINIANISMO – Sistema teológico formulado pelo teólogo holandês Jacobus Arminius (1560-1609), em oposição à doutrina Calvinista da predestinação, assim exposto:
1) Livre-arbítrio – Deus concedeu ao homem a capacidade de aceitar ou recusar a salvação que lhe é oferecida.
2) Eleição condicional – Deus elege ou reprova com base na fé ou na incredulidade em Jesus Cristo.
3) Expiação ilimitada – Cristo morreu por todos, e não somente pelos eleitos.
4) Graça resistível – É possível ao homem rejeitar a Graça de Deus e, em conseqüência, perder a salvação.
5) Decair da Graça – Os salvos podem perder a salvação se não perseverarem até o fim.
Os defensores da graça irresistível, ou seja, os que tomam partido no Calvinismo, não admitindo a perda da salvação dos “eleitos” em nenhuma hipótese, apresentam, dentre outros, os seguintes argumentos bíblicos:
“Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; ninguém poderá arrebatá-las da minha mão” (Jo 10.28).
“Quem nos separará do amor de Cristo?...” (Rm 8.35).
“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar...”(Jd 24).
“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.30)
“Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo” (2 Co 5.17).
“Pois [Jesus Cristo] nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo...” (Ef 1.4-5).
“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou ...aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”(Rm 8.29-30).
Outras referências associadas à eleição e predestinação: Jr 1.5;10.23; Sl 65.4; Jo 6.44; 9.23; 10.13; Ef 1.11-12; 2.10; 2 Tm 1.9; 2 Ts 2.13. 1 Jo 2.18-19.
Os que admitem a perda da salvação do crente, em caso de abandono da fé, apresentam, dentre outros, os seguintes argumentos bíblicos:
“Se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo que há de devorar os adversários” (Hb 10.26-27).
“Meus irmãos, se algum dentre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho salvará da morte uma alma...” (Tg 5.19-20).
“Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como o ramo, e secará; tais ramos são apanhados, lançados no fogo e se queimam” (Jo 15.6).
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1).
“Agora, contudo, vos reconciliou no corpo de sua carne...se é que permaneceis fundados e firmes na fé...”(Cl 1.22-230).
“Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? ...” (Hb 2.1-3).
LIVRE-ARBÍTRIO
Deus criou o homem com liberdade para tomar decisões, com liberdade para rejeitar ou aceitar Seu plano de salvação, para crer ou não crer nEle. Essa liberdade faz parte da condição humana. Caso contrário, seríamos como marionetes, ou robôs programados pelo Criador. Não seríamos culpados por nossos atos.
Adão e Eva tiveram a liberdade de decidir; influenciados pelo diabo, optaram pela desobediência ao Criador. Antes disso, Lúcifer, um anjo de grande prestígio no céu, também usou de seu livre-arbítrio, desejou ser igual ao Altíssimo e caiu em rebelião.
Em Deuteronômio 28, Deus coloca diante do seu povo dois caminhos: (a) “Se obedeceres à voz do Senhor teu Deus...todas as bênçãos virão sobre ti...” (b) “Mas se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus...virão sobre ti todas estas maldições...”. Noutras palavras, Deus concede ao seu povo a liberdade de escolha.
Jesus nos deixou outro exemplo dessa liberdade. Em Mateus 7, Ele afirma que diante dos pecadores existem dois caminhos: um deles é espaçoso e conduz à perdição; o outro, estreito, conduz à vida eterna. Disse mais que são poucos os que percorrem o caminho apertado. Ora, se não prevalecesse a vontade humana, todos os homens seguiriam o caminho estreito, porque é da vontade de Deus que todos se salvem.
O cerne da questão está na condição do homem após aceitar Jesus como seu Senhor e único Salvador. O crente, usando o seu livre-arbítrio, pode voltar-se para o pecado, perder a fé, perder a graça de Deus e, assim, perder a salvação? Mais uma pergunta cabe formular: o crente possui livre-arbítrio? Se a resposta for afirmativa, é evidente que ele poderá usá-lo, e usá-lo para abandonar a sua fé original e fazer morrer a chama do primeiro amor; se negativa, teríamos que solicitar respaldo bíblico para tal opinião.
A partir da decisão do primeiro casal no Éden, as evidências escriturísticas provam que em nenhuma circunstância o ser humano perde o direito à liberdade de escolha dada por Deus. O argumento de que temos o Consolador que nos convence do pecado, e portanto não podemos cair, não me parece suficiente. Vejam: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo” (HB 3.12). Só pode haver desenlace quando há enlace; só podemos sair de onde entramos; “apartar-se do Deus vivo” significa quebrar uma aliança existente.
ELEIÇÀO E PREDESTINAÇÃO
No estudo da apostasia pessoal não se pode deixar de comentar a doutrina dos eleitos e predestinados. No Calvinismo, nada impedirá a salvação dos escolhidos. No Arminianismo, a eleição e a reprovação é com base na fé ou incredulidade. Examinemos o seguinte versículo: “Veio [Jesus] para o que era seu, e os seus não O receberam; mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome”(Jo 1.11-12). Somente seremos adotados como filhos se crermos em Jesus. Logo, os “eleitos” estão sujeitos a esta condição.
Os “eleitos” de Deus são todos os que, após receber a Cristo, perseveram na fé obediente. Por isso, Jesus advertiu aos discípulos: “Aquele que PERSEVERAR até o fim será salvo” (Mt 10.22). Os que mantiverem a fé perseverante estarão predestinados à vida eterna. Logo, os que forem negligentes não terão o mesmo destino.
São eleitos os que estiverem unidos a Cristo: “Quem nEle crê, não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). Portanto, o entendimento de uma eleição por meio de um ato unilateral da parte de Deus fica prejudicado. É da vontade de Deus que nenhum homem se perca (Jo 6.39) ou caia da graça (Gl 5.4; 2 Pe 3.9). A expressão “cair da graça” nos diz da possibilidade de alguém perder a salvação.
Se todos os homens são chamados a participarem do plano de salvação (Jo 3.16), não há como acreditarmos que Deus escolhe alguns e, por exclusão, condena os demais. Se estivessem previamente escolhidos, não teria sentido a recomendação para que “todos os homens em todos os lugares se arrependam” (At 17.30), nem a ordem do “Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).
O ensino calvinista leva ao entendimento de que Deus, ao eleger seus preferidos, selou por um ato divino o destino dos não eleitos, ou seja, a morte eterna. Os não escolhidos estariam proibidos de crer em Jesus para serem salvos. Não consigo entender – ainda que me esforce – a idéia de que Cristo morreu somente por alguns pecadores. Vejamos: Cristo morreu pelos pecadores (Rm 5.8); Cristo morreu pelos ímpios (Rm 5.6); Cristo morreu para dar salvação aos que nEle crerem (Jo 3.16, 11.26); Cristo veio para dar vida às ovelhas perdidas (Mt 15.24; 18.11).
Como vimos, a eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos (Jo 3.16-17), porque Deus “deseja que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4), “pois a graça de deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Deus não deseja salvar apenas uma parte dos homens, mas TODOS os homens.
Se houvesse a dupla predestinação, ou seja, os escolhidos para o céu, os não escolhidos para a perdição, o inferno não teria sido preparado para o diabo e seus anjos, como diz Mateus 25.41. Este versículo teria outro enunciado: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado desde a fundação do mundo para o diabo e seus anjos, e para todos os não eleitos”. Ora, os homens são jogados no lago de fogo e enxofre em conseqüência de uma decisão por eles tomada em vida, a decisão (livre-arbítrio) de não seguir o caminho estreito.
A predestinação e a eleição dizem respeito ao corpo coletivo de Cristo (a verdadeira igreja), e somente alcançam os que tomam parte neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (At 2.38-41; 16.31). Como está dito à p. 1890 da Bíblia de Estudos Pentecostal, “no tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo. Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo”. Como veremos a seguir, muitas são as advertências para que ninguém saia do navio; caso alguém não permaneça nele, não chegará ao porto seguro. Vejamos.
A GRAÇA CONDICIONAL
A seguir, alguns textos que falam da PERMANÊNCIA na fé como condição sine qua non para não perdermos a coroa da vida.
“Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto...Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora...” (Jo 15.5-6).
Comentário: Nessa alegoria Jesus diz da possibilidade de um crente abandonar a fé, deixá-LO, e perder a salvação.
“A vós também, que noutro tempo éreis estranhos...agora vos
reconciliou no corpo da sua carne...se é que permaneceis fundados e firmes na fé, não vos deixando afastar da esperança do evangelho...” (Cl 1.21-23).
Comentário: Paulo fala aos “santos e irmãos em Cristo. A reconciliação em Cristo depende da permanência na fé.
“Mas o meu justo viverá pela fé. E se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que retrocedem para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma” (Hb 10.38-39)
Comentário: Em outras palavras: Se o crente (“meu justo”) me abandonar, estará perdido. A possibilidade de recuo, de deixar, de abandonar a fé é uma realidade possível. ”Daqueles que retrocedem” é uma palavra de exortação, uma injeção de ânimo para que continuem firmes na fé, mas fala também da possibilidade de o crente volta ao primitivo estado.
“E odiados de todos sereis por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10.22).
Comentário: A segunda parte poderia ser assim: “Aquele que não perseverar até o fim NÃO será salvo”.
A necessidade de fidelidade e vigilância é realçada na parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-13), onde Cristo demonstra que boa parte dos crentes não estará preparada na Sua inesperada vinda. Da mesma forma, a parábola do “Servo Vigilante” (Lc 12.35-48) demonstra a imperiosa necessidade de o crente não negligenciar na fé, e manter-se espiritualmente pronto para a volta do Senhor.
“Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados” (Tg 5.19-20).
Comentário: A epístola, dentre outros objetivos, destinou-se a encorajar crentes judeus, exortando-os a se manterem na Verdade que lhes foi revelada. Como se vê, Tiago admite ser possível alguém, “dentre os irmãos”, abandonar a fé e resistir à graça.
“Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão... Portanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro” (2 Pe 2.15,20-22).
Comentário: Pedro retrata a situação dos falsos mestres que anteriormente receberam a redenção pelo sangue de Jesus, depois voltaram à escravidão do pecado e perderam a salvação.
CONCLUSÃO
Ao terminar de fazer o homem à sua imagem e conforme sua semelhança, Deus declarou que Sua obra era muito boa (Gn 1.31). Adão estava livre para tomar decisões, até para desobedecer ao Criador, como de fato desobedeceu (Gn 2.16-17; 3.1-6). Nas palavras do Senhor a Caim (Gn 4.7) nota-se que a liberdade de decidir continua fazendo parte do ser humano.
A salvação em Cristo é oferecida a todos os homens porque Ele morreu por todos os pecadores, pelo mundo inteiro, e não apenas pelos eleitos
(2 Co 5.14-15; Hb 2.9; 1 Jo 2.2). A salvação está disponível a todos, mas os interessados deverão buscá-la na cruz, pois é dada somente aos que crêem.
Não existe eleição sem Cristo. A condição para sermos eleitos é a fé obediente em Cristo Jesus. Vejam:
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também NOS ELEGEU NELE [em Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos PREDESTINOU para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1.3-5).
AS TÁTICAS DOS LOBOS NO MEIO DO POVO DE DEUS. RECONHECENDO-AS E REJEITANDO-AS
AS TÁTICAS DOS LOBOS NO MEIO DO POVO DE DEUS. RECONHECENDO-AS E REJEITANDO-AS
TÁTICAS PERIGOSAS
Os lobos geralmente utilizam táticas, voluntariamente ou involuntariamente, semelhantes às empregadas por seitas especializadas em destruir igrejas cristãs.
Verificaremos algumas, fruto de nossa experiência territorial, tendo percorrido o Brasil, conhecendo várias igrejas sérias e outras doentes, devido às ações desses falsos profetas.
CONHECIMENTO DA NATUREZA HUMANA
Todo falso mestre mostra-se inicialmente muito solícito e prestativo. Isto tem por objetivo estudar a pessoa. Alguns têm usado a Psicologia para ajudá-los em sua diabólica intenção - alvo de seu interesse maldito, descobrindo a fraqueza e necessidade dos outros, para atuar em cima da satisfação destas.
É aí que muitos são “enrolados” achando que esta pessoa está realmente agindo com amor sincero, mas na verdade ela está preparando terreno para dar o “bote”.
Todo falso mestre tem, além de sua aparente dedicação, um “furo”, uma queda, um deslize não resolvido, que foi o que o transformou em lobo.
O crente sincero e prudente poderá ser iluminado por Deus recebendo entendimento para poder abandonar o navio, antes de afundar com ele.
Não se deixe seduzir pela aparência de santidade, mas peça a Deus sabedoria e discernimento de espíritos. Compare com a Palavra o que você está vendo. Não aceite atitudes contrárias à Verdade.
VISITAÇÃO
Geralmente os crentes reclamam muito da falta de visitação por parte de seu líder e se apegam facilmente por quem desempenha esta tarefa.
Muitas igrejas cientes da importância desta parte criaram o ministério de visitação que é exercido por um pastor, não permitindo brechas para o inimigo entrar.
Geralmente o lobo começa sua maratona de visitação pelos insatisfeitos com o ministério. Estes estão mais fracos e suscetíveis a sua falsa bondade.
Nesta hora, por incrível que pareça, ninguém consegue enxergar as faltas e pecados na vida do falso mestre, mas todos se contentam com sua necessidade que está sendo suprida. Mal sabem que estão trazendo problemas para dentro de seus lares, porque a maioria dos lobos possui um olhar de “seca pimenteira”, aquele que traz maldição sobre o que ele vê que o filho de Deus tem e ele não.
Além de tudo isto, também há a presença maligna que acompanha estas pessoas. Há uma carga negativa, um peso, uma opressão que fica onde ele ministra a sua falsa benção.
Certa ocasião, lá no interior de Goiás, fui visitar um irmão que estava sendo alvo da inveja maligna de um falso mestre. Como era difícil falar para ele que aquilo tudo estava vindo porque ele abriu a porta de sua casa para o mal, sem perceber a gravidade.
Naquele momento Deus me deu sabedoria e eu contei-lhe a estória dos três porquinhos, pedindo a ele para não deixar mais o lobo mal entrar em sua casa. Orei por seu filho que estava muito doente e por sua vida. Naqueles mesmos dias, o Senhor concedeu a cura de seu filho e a revelação do que estava acontecendo.
REUNIÕES DE ORAÇÃO
Às vezes acontece que uma reunião que era para trazer benção acaba transformando-se em confusão.
São muito perigosas estas reuniões de oração secretas, nas casas de irmãos, para interceder exclusivamente pelo anjo da igreja. Isto pode ser feito com a mais sincera das intenções, mas isto é um prato cheio para o inimigo causar uma confusão na igreja, espalhando a idéia de que os irmãos estavam desejando a saída do líder.
Também reuniões de oração durante a realização do culto, retirando os irmãos do templo, privando-os de ouvir a Palavra com a desculpa de que estão intercedendo pela salvação dos visitantes, é meramente fajuta.
Há um dito antigo que diz que “púlpito sem poder, é bancos sem oração”.
A eficiência do ministério depende primeiramente do líder e depois da igreja. Não se pode inverter esta verdade.
Esta é uma tática muito empregada pelos falsos mestres para destruir a união de uma igreja e provocar um “racha”.
Ele começa a aparecer como o único que se preocupa com o ministério de interseção e com as almas perdidas. Tudo não passa de um golpe bem planejado.
ATENÇÃO PARA OS EXCLUÍDOS
Não deveria haver excluídos na igreja, mas nós sabemos que em determinados ministérios se excluem aqueles que parecem ser de origem simples.
O falso mestre quando chega em um ministério que ele quer arrebanhar, uma das primeiras coisas que ele faz é estudar o perfil dos excluídos e começar a aproximar-se deles dando-lhes atenção e carinho, o que o torna importante para estas pessoas, e que serão futuramente seus defensores ferrenhos.
É só dar aquilo que eles não recebem da direção da igreja para tornar-se importante para eles. Estas pessoas mal sabem que estão sendo conduzidas como ovelhas para o matadouro.
Depois é difícil remover das cabeças fracas, que estavam sendo usadas para um intento maligno. É como tirar um doce da mão de uma criança. Esta não abrirá mão daquilo que mais a grada e chorará fazendo manha.
A melhor maneira de prevenir estas ações do inimigo é sem dúvida alguma permitir a participação de todos nas atividades da igreja, pois a Palavra diz que somos membros de um corpo; cada um completando aquilo que falta no outro, e todos juntos cooperando para a obra de Deus.
CRIAÇÃO DE NOVOS MINISTÉRIOS
O mal do esperto é achar que só ele é esperto e os outros são todos bobos.
Tendo visualizado que há insatisfeitos e excluídos no ministério ele começa a agir, ventilando nos ouvidos destes, a possibilidade de criação de novos ministérios, que ao seu parecer são extremamente úteis e que estão faltando.
É como dar bala para a criança que está chorando. Ela cala logo a boca.
A falta de um determinado ministério na igreja não significa uma falha da direção, que muitas vezes julgou não ser ainda oportuna a criação do mesmo. Mas isto na mão do lobo é também um prato cheio para causar discórdia, colocando à frente das reivindicações sempre os mesmos.
CRIAÇÃO DE EVENTOS INUSITADOS
Onde houver uma brecha, uma necessidade, uma aspiração, um desejo de parte dos membros, aí o falso mestre se emprega de organizar tal evento.
Geralmente são campanhas novas, que a igreja já deveria estar realizando, como visita a presídios e asilos, ou atividades na cidade que também poderiam já estar no calendário da igreja, como cultos no dia da Bíblia e aniversário da cidade.
Tudo é uma chance para ele atacar. Sua mente é extremamente fértil e produtiva para a “obra de Deus”. Sua real intenção é estar em evidência e permitir as ovelhas fazerem comparações com outros líderes do ministério, concluindo-se ser este essencial e insubstituível.
A igreja tem que estar atenta para estas possibilidades, mas a decisão para participar tem que ser coletiva.
CAMPANHAS PODEROSAS
O brasileiro é muito místico por herança cultural e popular.
Sabedor destas características do povo, principalmente dos mais humildes, o lobo cria as mais diversas campanhas para atrair mais gente para seu grupo.
Algumas vezes ele pede para dirigir tais campanhas, visando já ganhar notoriedade no meio do povo de Deus, visto que muitas vezes ele é dotado de poder maligno, segredo este camuflado em pele de cordeiro.
Os chamamentos são os mais diversos possíveis para atrair aqueles que estão com a vida muito atribulada.
Não estou dizendo com isto, que nas campanhas da igreja e em seus cultos regulares não de deva orar pelos enfermos e pelos que estão passando por dificuldades.
Como já ouvi no meio militar: inventor, começa com “i”(de insuficiente) e termina com “r” (de regular). Para aqueles que vivem inventando a roda.
ESCAPANDO DO MAL
Mas glórias a Deus, que há sempre uma saída para tudo de mal.
Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores e a pôr à prova todos os mestres, pregadores e dirigentes de igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1).
A igreja do Novo Testamento também tinha problemas, como é evidente pelos escritos dos apóstolos. As epístolas de João narram os desafios enfrentados pelos filhos de Deus. A segunda e a terceira epístolas descrevem especialmente tais falsos mestres e homens, como Diótrefes.
Um pastor, amigo meu, me dizia que há duas maneiras do crente ser abençoado: “através de sua fidelidade ou apesar de sua infidelidade”.
Podemos resistir ao mal, confrontando-o constantemente com a Palavra, para tomarmos o rumo certo e repreendendo com a própria Palavra também, quando estivermos sendo atacados.
O Senhor nos prometeu em sua Palavra o constante auxílio do Espírito Santo, nos lembrando todas as coisas e nos dando escape, quando as coisas estiverem pesadas.
Nada pode nos prender, a não ser que permitamos.
Possuímos no nome de Jesus o poder e a autoridade para desfazer todo mal.
Podemos identificá-los por uma das seis típicas marcas destes:
- por meio de sinais e maravilhas eles desviam pessoas para servirem a deuses falsos (Dt 13.1-4);
- suas profecias não se realizam (Dt 18.20-22);
- eles distorcem a Palavra de Deus (Is 8.20);
- eles produzem maus frutos (Mt 7.18-20);
- gostam de receber louvores e reconhecimento (Lc 6.26); e
- eles não confessam a Jesus, o único Messias (1 Jo 4.3).
Então porque continuar no erro?
Venha para a vida em Cristo e desfrute de todas as bênçãos que Jesus conquistou para nós.
TÁTICAS PERIGOSAS
Os lobos geralmente utilizam táticas, voluntariamente ou involuntariamente, semelhantes às empregadas por seitas especializadas em destruir igrejas cristãs.
Verificaremos algumas, fruto de nossa experiência territorial, tendo percorrido o Brasil, conhecendo várias igrejas sérias e outras doentes, devido às ações desses falsos profetas.
CONHECIMENTO DA NATUREZA HUMANA
Todo falso mestre mostra-se inicialmente muito solícito e prestativo. Isto tem por objetivo estudar a pessoa. Alguns têm usado a Psicologia para ajudá-los em sua diabólica intenção - alvo de seu interesse maldito, descobrindo a fraqueza e necessidade dos outros, para atuar em cima da satisfação destas.
É aí que muitos são “enrolados” achando que esta pessoa está realmente agindo com amor sincero, mas na verdade ela está preparando terreno para dar o “bote”.
Todo falso mestre tem, além de sua aparente dedicação, um “furo”, uma queda, um deslize não resolvido, que foi o que o transformou em lobo.
O crente sincero e prudente poderá ser iluminado por Deus recebendo entendimento para poder abandonar o navio, antes de afundar com ele.
Não se deixe seduzir pela aparência de santidade, mas peça a Deus sabedoria e discernimento de espíritos. Compare com a Palavra o que você está vendo. Não aceite atitudes contrárias à Verdade.
VISITAÇÃO
Geralmente os crentes reclamam muito da falta de visitação por parte de seu líder e se apegam facilmente por quem desempenha esta tarefa.
Muitas igrejas cientes da importância desta parte criaram o ministério de visitação que é exercido por um pastor, não permitindo brechas para o inimigo entrar.
Geralmente o lobo começa sua maratona de visitação pelos insatisfeitos com o ministério. Estes estão mais fracos e suscetíveis a sua falsa bondade.
Nesta hora, por incrível que pareça, ninguém consegue enxergar as faltas e pecados na vida do falso mestre, mas todos se contentam com sua necessidade que está sendo suprida. Mal sabem que estão trazendo problemas para dentro de seus lares, porque a maioria dos lobos possui um olhar de “seca pimenteira”, aquele que traz maldição sobre o que ele vê que o filho de Deus tem e ele não.
Além de tudo isto, também há a presença maligna que acompanha estas pessoas. Há uma carga negativa, um peso, uma opressão que fica onde ele ministra a sua falsa benção.
Certa ocasião, lá no interior de Goiás, fui visitar um irmão que estava sendo alvo da inveja maligna de um falso mestre. Como era difícil falar para ele que aquilo tudo estava vindo porque ele abriu a porta de sua casa para o mal, sem perceber a gravidade.
Naquele momento Deus me deu sabedoria e eu contei-lhe a estória dos três porquinhos, pedindo a ele para não deixar mais o lobo mal entrar em sua casa. Orei por seu filho que estava muito doente e por sua vida. Naqueles mesmos dias, o Senhor concedeu a cura de seu filho e a revelação do que estava acontecendo.
REUNIÕES DE ORAÇÃO
Às vezes acontece que uma reunião que era para trazer benção acaba transformando-se em confusão.
São muito perigosas estas reuniões de oração secretas, nas casas de irmãos, para interceder exclusivamente pelo anjo da igreja. Isto pode ser feito com a mais sincera das intenções, mas isto é um prato cheio para o inimigo causar uma confusão na igreja, espalhando a idéia de que os irmãos estavam desejando a saída do líder.
Também reuniões de oração durante a realização do culto, retirando os irmãos do templo, privando-os de ouvir a Palavra com a desculpa de que estão intercedendo pela salvação dos visitantes, é meramente fajuta.
Há um dito antigo que diz que “púlpito sem poder, é bancos sem oração”.
A eficiência do ministério depende primeiramente do líder e depois da igreja. Não se pode inverter esta verdade.
Esta é uma tática muito empregada pelos falsos mestres para destruir a união de uma igreja e provocar um “racha”.
Ele começa a aparecer como o único que se preocupa com o ministério de interseção e com as almas perdidas. Tudo não passa de um golpe bem planejado.
ATENÇÃO PARA OS EXCLUÍDOS
Não deveria haver excluídos na igreja, mas nós sabemos que em determinados ministérios se excluem aqueles que parecem ser de origem simples.
O falso mestre quando chega em um ministério que ele quer arrebanhar, uma das primeiras coisas que ele faz é estudar o perfil dos excluídos e começar a aproximar-se deles dando-lhes atenção e carinho, o que o torna importante para estas pessoas, e que serão futuramente seus defensores ferrenhos.
É só dar aquilo que eles não recebem da direção da igreja para tornar-se importante para eles. Estas pessoas mal sabem que estão sendo conduzidas como ovelhas para o matadouro.
Depois é difícil remover das cabeças fracas, que estavam sendo usadas para um intento maligno. É como tirar um doce da mão de uma criança. Esta não abrirá mão daquilo que mais a grada e chorará fazendo manha.
A melhor maneira de prevenir estas ações do inimigo é sem dúvida alguma permitir a participação de todos nas atividades da igreja, pois a Palavra diz que somos membros de um corpo; cada um completando aquilo que falta no outro, e todos juntos cooperando para a obra de Deus.
CRIAÇÃO DE NOVOS MINISTÉRIOS
O mal do esperto é achar que só ele é esperto e os outros são todos bobos.
Tendo visualizado que há insatisfeitos e excluídos no ministério ele começa a agir, ventilando nos ouvidos destes, a possibilidade de criação de novos ministérios, que ao seu parecer são extremamente úteis e que estão faltando.
É como dar bala para a criança que está chorando. Ela cala logo a boca.
A falta de um determinado ministério na igreja não significa uma falha da direção, que muitas vezes julgou não ser ainda oportuna a criação do mesmo. Mas isto na mão do lobo é também um prato cheio para causar discórdia, colocando à frente das reivindicações sempre os mesmos.
CRIAÇÃO DE EVENTOS INUSITADOS
Onde houver uma brecha, uma necessidade, uma aspiração, um desejo de parte dos membros, aí o falso mestre se emprega de organizar tal evento.
Geralmente são campanhas novas, que a igreja já deveria estar realizando, como visita a presídios e asilos, ou atividades na cidade que também poderiam já estar no calendário da igreja, como cultos no dia da Bíblia e aniversário da cidade.
Tudo é uma chance para ele atacar. Sua mente é extremamente fértil e produtiva para a “obra de Deus”. Sua real intenção é estar em evidência e permitir as ovelhas fazerem comparações com outros líderes do ministério, concluindo-se ser este essencial e insubstituível.
A igreja tem que estar atenta para estas possibilidades, mas a decisão para participar tem que ser coletiva.
CAMPANHAS PODEROSAS
O brasileiro é muito místico por herança cultural e popular.
Sabedor destas características do povo, principalmente dos mais humildes, o lobo cria as mais diversas campanhas para atrair mais gente para seu grupo.
Algumas vezes ele pede para dirigir tais campanhas, visando já ganhar notoriedade no meio do povo de Deus, visto que muitas vezes ele é dotado de poder maligno, segredo este camuflado em pele de cordeiro.
Os chamamentos são os mais diversos possíveis para atrair aqueles que estão com a vida muito atribulada.
Não estou dizendo com isto, que nas campanhas da igreja e em seus cultos regulares não de deva orar pelos enfermos e pelos que estão passando por dificuldades.
Como já ouvi no meio militar: inventor, começa com “i”(de insuficiente) e termina com “r” (de regular). Para aqueles que vivem inventando a roda.
ESCAPANDO DO MAL
Mas glórias a Deus, que há sempre uma saída para tudo de mal.
Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores e a pôr à prova todos os mestres, pregadores e dirigentes de igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1).
A igreja do Novo Testamento também tinha problemas, como é evidente pelos escritos dos apóstolos. As epístolas de João narram os desafios enfrentados pelos filhos de Deus. A segunda e a terceira epístolas descrevem especialmente tais falsos mestres e homens, como Diótrefes.
Um pastor, amigo meu, me dizia que há duas maneiras do crente ser abençoado: “através de sua fidelidade ou apesar de sua infidelidade”.
Podemos resistir ao mal, confrontando-o constantemente com a Palavra, para tomarmos o rumo certo e repreendendo com a própria Palavra também, quando estivermos sendo atacados.
O Senhor nos prometeu em sua Palavra o constante auxílio do Espírito Santo, nos lembrando todas as coisas e nos dando escape, quando as coisas estiverem pesadas.
Nada pode nos prender, a não ser que permitamos.
Possuímos no nome de Jesus o poder e a autoridade para desfazer todo mal.
Podemos identificá-los por uma das seis típicas marcas destes:
- por meio de sinais e maravilhas eles desviam pessoas para servirem a deuses falsos (Dt 13.1-4);
- suas profecias não se realizam (Dt 18.20-22);
- eles distorcem a Palavra de Deus (Is 8.20);
- eles produzem maus frutos (Mt 7.18-20);
- gostam de receber louvores e reconhecimento (Lc 6.26); e
- eles não confessam a Jesus, o único Messias (1 Jo 4.3).
Então porque continuar no erro?
Venha para a vida em Cristo e desfrute de todas as bênçãos que Jesus conquistou para nós.
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