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POR AMOR DE TI Ò IGUAÍ

POR AMOR DE TI Ò IGUAÍ
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EVENTOS

Mês março 2009
Culto Família
Local: Rua Naomar Soares de Alcântara
Horário: 19h:00m
Ministração: Márcio
Organização: Igreja Batista Missionária

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Mês setembro 2009
Culto Família
Local: Rua Naomar Soares de Alcântara
Horário: 19h:00m
Ministração: Márcio
Organização: Igreja Batista Missionária

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Mês janeiro 2010
Iguaí FM 104,9
Local: Praça Manoel Novaes, s/n
Horário: 13h:00m
Ministração: Márcio
Organização: Programa Gospel Mix

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Mês janeiro 2010
Culto Missões
Local: Rua Eumerindo Dantas
Horário: 19h:00m
Ministração: Márcio
Organização: Igreja Batista Sião

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Dia 14/01/2010
Culto Jovens
Local: Rua Presidente Vargas
Horário: 19h:00m
Ministração: Márcio
Organização: Primeira Igreja Batista em Iguaí

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Dia: 28/02/2010
Culto Evangelístico Palmeirinha - Iguaí - Bahia
Local: Praça
Horário: 18h:00m
Ministração: Márcio
Organização: Igreja Batista Sião

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Dia: 07/04/2010
Culto (homens) - Iguaí - Bahia
Local: Rua Eumerindo Dantas
Horário: 19h:30m
Ministração: Márcio
Organização: Igreja Batista Sião

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De 20 a 24 de abril de 2010
11º Congresso Resgate da Nação
Local: Centro de Convenções - Porto Seguro - Bahia
Horário: 19h:30m
Organização: MIR -Ministério Internacional da Restauração


O Reino de Deus Chegou à Nação do Brasil

O Reino de Deus Chegou à Nação do Brasil

ENTENDA ISTO...

" O homem de Deus não é formado de uma noite para o dia, nem tampouco em seminários teológicos"


"Deus não chama os que se acham capacitados, mas capacita os que por Ele são chamados"


"Quando Deus chama... Ele treina; Ele capacita; Ele envia; Ele respalda"


(Márcio S. de Oliveira)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

COVEIROS ESPIRITUAIS

COVEIROS ESPIRITUAIS I

A despeito da realidade exegética e ortodoxa que é característica do cerne central da vontade soberana de Deus explanada de Gênesis a Apocalipse, fica evidente uma coisa: O sistema "doutrinário" hodierno ressucitou um dogma que foi implantado na era medieval. O clero romano Impôs aos seus seguidores um sistema religioso, onde a a liberdade de "crítica", que em muitas vezes se reverbera na vontade de conhecer o desconhecido, se tornara uma postura digna de punição. Essa postura da Igreja Católica Romana revela uma teologia impositória. De fato, muitos ficaram privados de expôr suas dúvidas, suas angústias seus dissabores e etc... Cegamente seguiram o sistema imposto. Conheceram a vontade de um clero manipulador, interesseiro, categórico-sitematizado e destituído da essência da vida cristã que liberta, cura as mazelas da alma e os transporta para uma vida real com Deus.
Estamos vivendo, hoje, dentro desse contexto "religioso". Líderes que se comportam com imaturidade, destituídos do amor e ralidade de Deus. Manipulados e sendo manipuladores, proferem em seus "discursos" nos púlpitos as suas sujidades como bem falou Judas em sua epístola "Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações (outra tradução diz sujidades); (JD 13). Judas continua ... homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus (JD 3)... São verdadeiros químicos espirituais que transformam e alteram a originalidade do que original (os textos sagrados da Bíblia). E os "inocentes", que estão inseridos no corpo de cristo se tornam vítimas de tais assim. São obrigados a se calarem diante de suas sujidades e decretos impositórios. São colocados sobre os ombros dos incautos a alegação (com uma fantasia de que se não obedecerem, criticarem e comentarem, se tornarão como Lúcifer). Hoje, os verdadeiros profetas são excluídos das suas "assembléias solenes", (do clero). Me pergunte onde João Batista começou seu ministério? No deserto da Judéia. E por quê lá? Por quê não começou em Jerusalém que era o centro de referência mundial religioso e de adoração a Deus naqueles dias? Era o local mais propício para transmitir a mensagem de Deus aos seus ouvintes. Por quê ele não foi para lá? Resposta: Por que o clero judaico juntamente com seu sitema religioso pervertido e contaminado o excluíra. Fecharam as portas para a mensagem de João Batista. Isolaram-no em meio ao deserto achando que esse isolamento iria matar, apagar a mensagem de vida e restauração na boca de João Batista. Porém, como a mensagem da boca de João Batista era tão cheia de unção e era tão centrada na vontade de Deus que os moradores de Jerusalém, da Judéia e da adjacência do Jordão vinham ouvir a vida que estava na mensagem de João Batista. A mensagem foi tão impactante que até o clero corrupto judaico se deslocou para bisbilhotar e assistir (converter que é bom nada) o que Deus estava fazendo em meio ao deserto. Entendo que o sistema não pode matar a boca profética de Deus na vida daqueles que seguem a vontade de Deus e não ao sistema. João continuou firme. E o mover de Deus permaneceu com ele. Os assassinos de profetas acham que a remoção do profeta da sua jurisdição, ou seja: do campo de atuação (a igreja congregada) irá paralisar o mover de Deus na vida dos seus escolhidos. LÊDO ENGANO!!! Se fosse assim, João Batista estaria estagnado em seu ministério. Em EC 10:8 diz "Quem abrir uma cova, nela cairá... Pensava eu que só existia cemitério para sepultamento do ser humano. Corpo físico, mortal. Porém, Eclesiastes nos fala de uma profissão espiritual. Os chamados: COVEIROS ESPIRITUAIS. Quem são? São aqueles que não suportam a mensagem que mexe e interfere em seus sistemas corruptos e manipuladores. Sentem-se ameaçados pela mensagem da verdade ( que diga-se de passagem, hoje está sumindo dos púlpitos). Em contra partida, eles reúnem o clero e começa-se a formar o estratagema. Idealiza a forma de matar os verdadeiros profetas (uma dessas inúmeras táticas de tortura e a remoção dos púlpitos e a indiferença que gera o isolamento do profeta. Pois sua função é proferir. Pois a sua ferramenta de trabalho é a boca). Formam um concílio com um tribunal religioso punitivo e começa a decretar sentenças de mortes sobre aqueles que estão ouvindo o que Deus quer em sua essência para o seu povo. Como eles detêm o poder eclesiastico nas mãos, usa do mesmo para deter e enterrar os verdadeiros profetas. E o pior: isso parte do clero local. Misericórdia!!! Jeremias foi vítima disso. Veja:
No princípio do reinado de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, veio esta palavra do SENHOR, dizendo:
2 Assim diz o SENHOR: Põe-te no átrio da casa do SENHOR e dize a todas as cidades de Judá, que vêm adorar na casa do SENHOR, todas as palavras que te mandei que lhes dissesses; não omitas nenhuma palavra.
3 Bem pode ser que ouçam, e se convertam cada um do seu mau caminho, e eu me arrependa do mal que intento fazer-lhes por causa da maldade das suas ações.
4 Dize-lhes pois: Assim diz o SENHOR: Se não me derdes ouvidos para andardes na minha lei, que pus diante de vós,
5 Para que ouvísseis as palavras dos meus servos, os profetas, que eu vos envio, madrugando e enviando, mas não ouvistes;
6 Então farei que esta casa seja como Siló, e farei desta cidade uma maldição para todas as nações da terra.
7 Os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, ouviram a Jeremias, falando estas palavras na casa do SENHOR.
8
E sucedeu que, acabando Jeremias de dizer tudo quanto o SENHOR lhe havia ordenado que dissesse a todo o povo, pegaram nele os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, dizendo: Certamente morrerás,


Quando a corrupção domina o ambiente do povo de Deus, Ele mesmo levanta profetas para proferir a mensagem de arrependimento no propósito do povo ou quem quer que seja, retorne para o centro da sua vontade. A mensagem de Jeremias mexeu com a estrutura corrupta do clero. Como resultado: Sequentemente veio o decreto de morte pelo clero. CERTAMENTE MORRERÁS. A sentença partiu do concílio formado por eles. Como o clero tem voz "ativa sobre o povo", o povo entendeu que a mensagem de Jeremias era indigna de credibilidade, então ficou fácil conduzir o povo para os interesses pessoais do clero. Como resultado, o povo anuiu à sentença de morte sobre Jeremias.
O expressão do meu coração é a mesma daqueles que anseiam por justiça divina a favor dos verdadeiros santos e profetas. Não somente profeta. Mas santos que são membros do corpo de Deus e desejam viver segundo a palavra do Eterno, que muitas vezes não tem voz no clero, mas tem santidade e temor no coração.


E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: ATÉ QUANDO, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? (APOCALIPSE 6:9-10).


Uma coisa fica evidente e consola o coração daqueles que são vítimas do clero corrupto e manipulador:

1- A mensagem do Verdadeiro profeta atrairá os perdidos para ouvir a Deus, não importando o lugar;

2- A credibilidade que clero tenta ou tira dos verdadeiros profetas, Deus trás ou trará de volta. Pois a mensagem é Dele e todos sairão de qualquer lugar para ouví-la. Pois é movida e inspirada pelo Espírito Santo. Não é litúrgica e manipulada por homens;

3- Mt 5;11-12 diz:
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.


".. que foi foram antes de voz..." Significa que é perpétua a perseguição daqueles que querem viver de acordo com a vontade de Deus e não aceita se misturar ao clero corrupto.


ABAIXO TODO CLERO CORRUPTO E MANIPULADOR.

"A GLÓRIA DOS PROFETAS NÃO É O REGISTRO DE SEUS ÓBITOS. MAS O MOTIVO PELOS QUAIS OS MATARM". ALELUIA!!!!!!

por Márcio)

CURA INTERIOR À LUZ DA PALAVRA DE DEUS

CURA INTERIOR
A VIDA NO ESPÍRITO, A CURA E A
MUDANÇA DA ALMA

“Então clamaram ao Senhor na sua angústia, e ele os livrou das suas necessidades. Tirou-os das trevas e sombra da morte; e quebrou as suas prisões. Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens. Pois quebrou as portas de bronze e despedaçou os ferrolhos de ferro.” SL (107:13-16).


Você gostaria que o Senhor Jesus, quebrasse as portas de bronze e os ferrolhos de ferro de sua alma e o (a) libertasse da preocupação, da auto-condenação, do pecado, do enfado, do medo, da ansiedade, da frustração, da depressão, dos ressentimentos e mágoas, e todas as outras coisas que advêm do fato de sermos “gente”?
Pois ele pode fazer isso e agora, se você quiser.
Mas, em primeiro lugar, a sua posição como príncipe do Reino de Deus deve ser adequadamente estabelecida; em seguida, terá que saber quais são os direitos e privilégios que lhe assistem como uma pessoa muito especial e querida de Deus. Depois, apenas “não tema, creia somente”; descanse nas promessas de Deus e veja os resultados.
É bom demais para ser verdade tudo isso? Sim; é muito, muito bom para nós. E é verdadeiro tudo isto, porque este é o plano perfeito de Deus para aqueles que pertencem a Ele, através de seu filho, Jesus Cristo.
Haverá, ainda, algo mais que você precisa saber.
Ele quer salvar-nos de nossos pecados - a cura espiritual; quer que tenhamos paz - a cura interior; quer que fiquemos livres de dores e doenças - cura física. Ele quer que todo o nosso ser seja perfeito (I Tess 5:23). Portanto, é preciso romper o domínio de Satanás sobre nós e tomar posse do que é nosso por direito, e orar pela cura das lembranças passadas. Eis, o que iremos ver neste estudo sobre a CURA INTERIOR.



CURA INTERIOR: O CHAMADO DE DEUS
Como se apropriar do poder de Cristo para a cura de traumas, complexos, mágoas e outras lembranças dolorosas.


I Tess 5:23

Lc 4:18,19
Heb 4:12,13
Mt 18:18
Colos 1:13,14
II Cor 3:17
Heb 13:8
Rom 14:17
Tiago 4:7
Joel 12:32
Malaq 4:6
Salmo 147:3
Ef 2:14
Is 53:5
Rom 12:2
João 14:27
Fil 4:7
Fil 3:13,14
João 14:12
Ef 3:16
Salmo 18:2
Heb 12:15
Lc 10:19
Salmo 51:10
Gal 5:22,23
Is 26:3


“DEUS QUER UM POVO SADIO”

O QUE É CURA INTERIOR?
Cura interior é a cura de nosso homem interior: do intelecto, da mente, das emoções, da vontade, da consciência e das lembranças desagradáveis. É um processo, pelo qual por meio da oração, somos libertos de sentimentos, ressentimentos, rejeição, etc. Em Romanos 12:2, lemos o seguinte: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...” A cura interior é a renovação de nossa mente.


I Tess 5:23


CORPO ALMA ESPÍRITO
Vista Intelecto Adoração
Olfato EMOÇÕES Louvor
Tato MENTE Fé
Paladar Vontade AMOR
Audição Consciência Esperança


SÓ JESUS pode sarar os males de nossas lembranças e dores, e ELE o fará, por meio da cura interior:
- Se quisermos ser libertos do domínio de Satanás;
- Se quisermos que nossa mente seja curada;
- Se quisermos ficar integralmente sãos;
- Se quisermos permanecer sãos.
Heb 13:8
Deus deseja que todos os filhos do seu Reino sejam libertos e curados na alma.
Ele assim o demonstra continuamente nas Escrituras. Versículos tais como 3, João 2, onde Deus faz votos “por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma”, são afirmações categóricas que deveriam desfazer todas as dúvidas. Se você ainda não está convencido, leia João 10:10 e veja que Jesus diz: “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.
É necessário ser um fracassado, para merecer a vida abundante que levam os príncipes?
De maneira nenhuma. Tornar-se livre das lembranças desagradáveis do passado, envolve algumas mudanças radicais em nossas atitudes e opiniões sobre as pessoas, e a vida em geral. Sabendo que todos nós precisamos da “Cura Interior”, a nossa maneira de ver a vida e vivê-la, vai sendo gradualmente modificada, até que vejamos a nós mesmos sob o ponto de vista de Deus. Não espere que isso aconteça de um dia para o outro. Quase todos nós despendemos muito tempo, acomodando-nos com uma vida sem alegria, sem paz, por estarmos seguindo o programa do “velho homem”. Esquecer uma quantidade de princípios vulgares, atitudes e hábitos, ser reprogramado para agir como liberto, leva algum tempo; mas , lembre-se de que Jesus quer começar já o processo de cura; deixe-o entrar em sua “mente”.


POR QUE TODOS PRECISAM DE CURA INTERIOR?


ALMA 1.Temores e mágoas.
MENTE 2.Traumas antes do nascimento
3.Mágoas profundas causadas por problemas de formação
Rom 12:2 4.Por causa de algo que fez.
Col 1:13,14 5.Por causa de coisas que lhe aconteceram.


Todos nós precisamos da CURA INTERIOR. JESUS quer começar JÁ o processo de cura; deixe-O entrar em sua MENTE ...

Como vemos, Deus quer que sejamos totalmente sãos no corpo, na alma e no espírito.
A porta que se abre para o caminho ideal, que nos leva para o caminho ideal, que nos leva à “Cura Interior”, à entrada para a vida vitoriosa, é JESUS. Quando Ele vem habitar em nós, transformamo-nos em filhos de Deus, estando “este tesouro em vasos de barro” (II Cor 4:7), e “esse viver que agora tenho na carne, vivo-o pela fé no Filho de Deus, que me amou, e a si mesmo se entregou por mim”. (Gal 2:20).
Qual o primeiro passo a ser dado para entrar nesse novo mundo de aventuras em Jesus?
Disposição e vontade. Estar disposto a reavaliar todo o nosso estilo de vida à luz das normas das Escrituras.
Vejamos o que Deus tem a dizer:


DEUS QUER QUE SEJAMOS TOTALMENTE SÃOS

"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo" (I TESSALONICENSSE 5:23).


Cura física
Corpo Espírito
Cura espiritual Cura interior
Alma
I Pe 2:24 João 14:12 Mc 16:18

Condições para
a cura:
1. Receber de Deus perdão pelos pecados 2. Perdoar aqueles que pecaram contra nós

TOMAR AS SEGUINTES MEDIDAS:
1) Confessar os pecados e pedir perdão a Jesus.
2) Perdoar àqueles que pecaram perante nós.
3) Convidar Jesus para entrar em nosso coração e tornar-se nosso Salvador pessoal.
4) Afastar-se do pecado, e pedir a Jesus para tomar o controle de nossa vida.
Quando o Senhor é realmente meu pastor, ele me faz repousar em situações privilegiadas, situações que para gozar de paz, de liberdade real, só preciso pedir.
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36); livres dos sentimentos de autocondenação e de incredulidade; livres para vos apossardes de vossa própria herança nele, a herança de filhos do Reino, vencedores incontestáveis em todas as ocasiões. Aleluia!

(por Márcio)

sábado, 17 de abril de 2010

QUEM SÃO OS PROFETAS?

Quem são os Profetas?

Os profetas hebraicos eram inspirados por Deus, que os dotava de antevisão e os obrigava a proclamarem o que estava por vir. Inseparável dessa revelação do futuro estava a denúncia dos males do presente. O futuro previsto pelos profetas era quase sempre funesto, e assim o era porque os israelitas haviam caído em pecado, ao abandonarem o monoteísmo exigindo por Deus. Atacar-lhes os pecados, portanto, era uma boa parcela da mensagem profética, sendo esses pecados parcialmente religiosos e parcialmente morais e sociais. Os profetas eram os principais defensores do monoteísmo de Israel - em sua forma mais primitiva, a interdição aos israelitas de adorarem qualquer outro deus que não o deles, e, em sua forma posterior, a recusa de reconhecer que quaisquer outros deuses, que não o deles, fosse, de fato, um deus. Os profetas mais sombrios davam poucas esperanças quanto ao futuro, mas outros proclamavam a compaixão de Deus para com os penitentes.
Os profetas eram, ao mesmo tempo, críticos sociais que atacavam a má-administração e as injustiças, e que também denunciavam o materialismo dos poderosos e ofereciam consolo aos pobres e aos oprimidos. Em termos sociais, eram reformistas conservadores, cuja saudade de um estilo de vida já perdido, expressava-se num avilta¬mento violentamente radical da degra¬dação atual dos costumes.
Os primeiros profetas foram ho¬mens de um talento especial, muito apreciado pelos reis, como por exem¬plo: prever o desfecho de uma batalha na véspera. Pertenciam a uma classe tão numerosa e próspera de visionários, que muitos não passavam de charlatães. Embora alguns nomes tenham alcançado a posteridade, eles formavam uma categoria profissional reconhecida, e não tipos isolados que os acidentes da preservação bibliográfica, às vezes, os fazia parecer. Além de conselheiros dos reis, também podiam influir na deposição de alguns e na promoção de outros. Foi o caso de Samuel, Nata, Elias e Eliseu, arquitetos do reino de Israel. Ao insistirem na união das doze tribos e na singularidade do Deus de Israel, eles estabeleceram os pré-requisitos essenciais e as características principais do impacto dos israelitas no mundo que os cerca¬va. Suas atividades encontram-se re¬gistradas na seqüência de Livros históricos, que abrange os Livros I e II de Samuel e I e II de Reis,
Seus sucessores mais recentes, a co¬meçar por Amós, deram à religião de Israel um teor moral, transcendendo e até deplorando sua natureza puramente ritualística. Três deles: Isaías, Jeremias e Ezequiel, conquistaram a reputação de grandes profetas. Isaías viveu no século VIII a.C., Jeremias no século VII a.C. e Ezequiel no século VI a.C. As outras figuras principais da primeira fase foram: Amos, Oséias e Miquéias.
Isaías, o mais inspirador de todos os profetas, sob vários aspectos, foi contemporâneo de Ezequiel. Todos os profetas posteriores foram profunda¬mente afetados pelo cativeiro e exílio na Babilônia, que os impeliu a um chauvinismo tacanho e vingativo, que é evidente, por exemplo, em Ageu. Zacarias e Obadias.
Mais... falando sobre este ministério, somos ainda contemporâneos de alguns profetas, geralmente "homens comuns", dotados de um talento dado pelo próprio Deus. Talento este, cujo preço a ser pago para ser exercido é muito alto, visto tamanha responsabilidade que o envolve!
São homens que não aceitam a corrupção eclesiástica, a fraqueza, no que tange a área do desvio da santidade da Igreja de Cristo na Terra.
São atalaias usando a trombeta de aviso, quando os inimigos estão aproximando-se para destruir o bem maior de Deus na Terra, Sua Igreja.
São "pastores", que zelam pelas ovelhas que vivem cercadas por lobos vorazes e devoradores que não têm piedade alguma.
São homens e mulheres, consu¬midos pelo zelo da obra de Deus na Terra, que não aceitam a imparcialidade no tratado de disciplina aos que lutam pelo reino na Terra.
São pessoas que não se "conformam com uma comunidade desprovida da ação poderosa de Deus, mas que anseiam pelo "fogo" do poder de Deus para alicerçar, edificar, e dar crescimento à noiva de Cristo na Terra.
Em muitos casos, são velhos que viram, ouviram, sentiram o mover de Deus e vivem esta fase negra do cristianismo no mundo. Podem, às vezes, ser mulheres que, vendo Deus, que não existem homens com coragem em determinado lugar, levantam-se a mando do Senhor e fincam as raízes de uma Igreja verdadeira, nem que seja sob as palmeiras...
Também podem ser jovens, que, tendo o sacerdote os próprios ouvidos tapados, e Deus precisando falar, desperta o menor na casa dormindo, e chama-o pelo nome...
Podem ser crianças que, estando longe de sua terra, e querendo Deus enviar uma renovação naquele lugar, e não tendo ninguém com coragem, levanta-as e usa-as para trazer um príncipe ao Jordão barrento, para ser limpo da lepra, a chaga fatal!
São seres humanos escolhidos por Deus para executarem uma grande tarefa espiritual. Na realidade, são todos estes porta-vozes de Deus na Terra.


(por Márcio)

OFÍCIO DO PROFETA?

Qual é o ofício dos Profetas?


A força dos profetas estava na atuação da Palavra de Deus em suas vidas. Os profetas foram seres excepcionais. Os melhores dentre eles eram pensadores sérios e elevados, com dons incomuns de visão, coragem e força de caráter. Tinham um tom moral altivo, que transformou a religião de seu povo, e exerceram um impacto político-religioso que garantiu a sobrevivência de uma pequena raça ao longo dos acasos da história. O traço comum que os permeava era a insistência de que a sociedade à qual pertenciam e se dirigiam havia se degradado. Eles não poupavam críticas, tanto aos poderosos quanto aos humildes. Não tinham nenhuma dúvida de que a podridão que viam por toda a parte resultava do abandono de
Deus, mas pregavam uma regeneração, tanto moral quanto ritualística. Embora não existisse um vínculo lógico entre a religião e a moral, e nenhum vínculo desse tipo fosse muito evidente nas antigas religiões do Oriente Médio, os profetas hebreus estabeleceram essa ligação e desenvolveram a idéia de um Deus que era ético, além de onipotente: um dos principais acontecimentos espirituais e intelectuais da história do homem.
Paradoxalmente, os menos atraentes e menos éticos dentre os profetas, surtiram um efeito não menos podero¬so. O golpe traumático do cativeiro, seguido pelo retorno à Jerusalém, produziu duas correntes de pensamento. Numa delas, o retorno prenunciava a restauração iminente do reino judaico, que logo se estenderia a um império mundial, sob a égide do Deus uno e único e de seu povo eleito. Na outra corrente, o Retorno tinha um alcance muito menor e os israelitas só conseguiriam sobreviver através da preser¬vação zelosa de tudo o que havia de especial neles - o inverso da universalização. Embora os principais profetas dessa segunda corrente de pensamento exibissem uma incômoda amargu¬ra, pode-se afirmar que, sem eles, seu povo teria perdido a identidade e desaparecido!
Estes "vasos para honra" eram encarregados de levar a vontade de Deus para dentro do seio de sua nação, cujo destino final era o coração daquele povo escolhido.
E hoje ainda possuem a mesma tarefa e o fazem com temor:
• Transmitem a vontade de Deus à humanidade;
• Transmitem a vontade de Deus ao seu povo;
• Transmitem a vontade de Deus à quem Ele quiser e ainda
• Falam ousadamente, sem rodeios, sem conveniências, sem abrir concessões a quem quer que seja.
Estes podem transmitir três teores de mensagens: Mensagens de Edifica¬ção, de Consolação e Exortação, sendo esta última a causa da morte dos profetas.
Exortação é chamar a atenção: doa a quem doer! E usar de autoridade em favor da santidade de Deus dentro da Sua casa (igreja), também é mostrar o caminho certo àquele que está em caminhos tenebrosos.
Os profetas são homens honestos para com Deus e para com os homens, pois não medem suas palavras, seja para com o rei adúltero, como Herodes; ou para com o rei assassino, como Davi, pagão ou cristão, branco ou negro, rico ou pobre, pastor ou leigo.
Esse, simplesmente, fala o que o Senhor lhe manda falar.


(por Márcio)

O PREÇO A SER PAGO PELO PROFETA

O preço a ser pago


E impossível de se calcular. Podem ser anos em um calabouço féti¬do, viscoso e escuro, como aquele que Jeremias enfrentou. Pode ser a cabeça em uma bandeja de prata como a de João Batista.
Pode ser a solidão do deserto, como aquela que Elias enfrentou, ou pode ser o ventre de um grande peixe, como aquele em que Jonas esteve.
Pode ser o desprezo de uma igre¬ja, o desprezo de um líder ou até mesmo o desprezo da família, como foi o caso de Jó.
Pode ser a cova dos leões ou, se preferir, a fornalha de Nabucodonosor. O preço a ser pago é a renúncia ao luxo, ao conforto, aos "amigos".
E reconhecer que se é humano e falho, como todos os outros, e que pre¬cisa ser tocado por uma brasa de san¬tidade tirada do trono de Deus, pois Deus não usa um super-homem e nem uma mulher-maravilha, mas, sim, ho¬mens de carne e osso, "santificados" pelo poder de Deus.
É falar a verdade, a tempo e fora de tempo, fazendo tinir os ouvidos dos homens, ao ponto, se preciso for, de vê-los taparem os ouvidos para não ouvirem verdades ditas, e ainda as¬sim, continuar falando sobre Deus, sobre a santidade, sobre o céu e o inferno, talvez, pagando com a pró¬pria vida sob as pedradas da insubmissão de homens ímpios...com ape¬nas uma grande garantia: verás o céu aberto...
E preparar-se para ser consumido pelo zelo da causa divina, como o salmista Davi (Salmos 69:9), e então ser chamado de fanático, bitolado, bea¬to... mas, com isto, conquistar o cora¬ção de Deus.
E subir até o "ponto de encontro com Deus", na solidão de uma noite de oração, sem ninguém para lhe acompanhar...
E suportar a traição de pessoas que comem junto com você à mesa...
E também suportar ser vendido por preço barato, atitude causada sim¬plesmente pela inveja daqueles que ficam fascinados com aqueles que possuem este dom, e que não foram escolhidos para este ministério...
E ser escarnecido, caluniado, in¬compreendido, abandonado, execrado, expulso, humilhado, e em uma vida solitária com homens... que lhe dará tempo suficiente para estar com seu Deus nos desertos da vida...
É, mesmo suportando as tenta¬ções, vencê-las todas com o poder da
fé na Palavra que o próprio Deus lhe ensinar.
E, tendo terminado este tempo de provação, ser servido por anjos de Deus. Aleluia! Vale a pena pagar o preço por este dom... pois, sem ele (o dom de profecia), diz a Bíblia: o povo se corrompe.


(por Márcio)

QUEM SÃO OS ASSASSINOS DE PROFETAS?

Quem são os assassinos de profetas?


São os reis, os sacerdotes, as de¬nominações, os políticos, os lei¬gos, os sistemas etc.
São pessoas cultas ou incultas, ri¬cas ou pobres, com ou sem poder, que se sentem ameaçadas pelo dom da profecia existente no mensageiro de Deus.
São pessoas que perderam a vi¬são da fé e do Cristo do Calvário, que transformaram suas vidas em um an¬tro de mentiras e corrupções, que só podem ser tocados por algo divino, e este algo divino é manifesto através do dom da profecia.
Quanto maior a ocupação do "as¬sassino", mais êxito este terá em elimi¬nar o profeta. Pois usa o seu poder de persuasão, ou a sua influência, para desmerecer e, às vezes, colocar o pro¬feta em posição de culpado diante dos homens.
São pessoas dignas de misericór¬dia, pois esquecem-se de que Deus só corrige aqueles a quem Ele realmente ama. E quando Deus usa o profeta para repreendê-los é para mostrar-lhes o quanto o Senhor dos Exércitos ain¬da os ama!
São os super-homens espirituais, que em nome de sua santidade pen¬sam estar acima de qualquer erro, e em nome de suas "experiências", pen¬sam poder calar impunemente os pro¬fetas do Senhor...
São os super-líderes teológicos, que em nome de seus conhecimentos se julgam no direito de silenciar aque¬les que o Senhor ainda possui guarda¬dos debaixo da sua proteção.
São os super-pastores, que em nome de sua unção, não respeitam aqueles que Deus chamou para o ministério profético. Pensam que Deus pode usá-los e a ninguém mais em "suas" igrejas, e esquecem-se de que "suas" igrejas pertencem a Deus. E Este, quando quer falar, usa, não so¬mente pastores, mas todos os vasos que estiverem em condições naquele exato momento.
São ditadores de falsas "éticas", que julgam as maneiras de ministrar de alguns profetas de: irreverentes, meninices, esquisitices, e coisas similares, e esquecem-se de que Deus ainda faz como quer, pois Deus não trabalha com uma "forma" e sim com "formas", segundo o Seu coração. Julgam-se do¬nos de toda Homilética, e esquecem-se de que Deus, quando quer operar, foge a éticas humanas e rompe atra¬vés do Seu poder, faz um rei descer de seu cavalo e dançar na frente dos súditos e diante da arca do Seu poder. E estes ditadores ficam exatamente como a mulher deste rei que citamos: sobre uma janela, sentindo nojo com a forma de atuar do profeta...
Oremos por eles, pois esquecem-se de que Deus é ilimitado, coerente e Seu poder flui através dos vasos de variadas formas. A ética do Espírito de Deus é diferente da dos homens.

(por Márcio)

QUAIS OS MÉTODOS USADOS PARA ASSASSINAR UM PROFETA?

Quais os métodos usados para assassinar os Profetas?


No mundo antigo havia várias ma¬neiras de se calar um profeta. Usando a força física, ou seja, a tortu¬ra. A Bíblia diz que alguns foram ser¬rados ao meio. Outros ficaram anos presos em calabouços, outros ainda foram espancados, perseguidos, humilhados, ultrajados etc.
Veja o caso de João Batista, a cabeça arrancada e posta em uma bandeja de prata. Estevão, apedreja¬do até a morte. E Jesus, que foi cru¬cificado.
A igreja romana silenciou milha¬res de profetas, queimando-os em pra¬ças públicas juntos às próprias Bíblias. Observação: vivos.
O comunismo do Leste Europeu irrompeu em fúria cometendo os mais bárbaros crimes contra os profetas de Deus, como: arrancar suas línguas, unhas, colocando-os sob a pressão da lavagem cerebral etc.
O mundo não é digno destes pro¬fetas!
Hoje, porém como tudo, a manei¬ra de se silenciar um profeta também mudou!
Após uma reunião, a cúpula assas¬sina, reúne-se e expõe o que este ou aquele profeta falou, que não os agra¬dou, e então selam a sentença de morte:
- Ele está proibido de pregar aqui, ali e até onde vai a nossa jurisdição!
Silenciam o profeta em suas re¬giões, em seus domínios, em seus rei¬nos! Exatamente como fizeram com o Nosso Senhor Jesus Cristo! Só não o crucificam literalmente, porque não po¬dem. Mas o crucificam moralmente, sa¬crificam famílias inteiras em nome de suas intolerâncias.
E certo que isto não serve para todos, pois existem, de fato, profetas e "profetas", mas onde está o discerni¬mento?
Existem de fato tantos, me perdo¬em a expressão "picaretas religiosos", que permeiam nossos púlpitos e são aplaudidos pelo clero, que, pelo fato deste mesmo clero não possuir mais o discernimento de Deus, permitem que estes picaretas, que não têm mais com¬promisso com Deus e com o povo de Deus (mas que falam coisas que todos gostam de ouvir) professem aquele Evangelho sem compromisso, de pro¬messas ocas e materialistas. E em con¬trapartida, homens santos que falam as verdades acerca da sã doutrina da santidade e do caráter cristão, que fa¬lam sobre a abominação que há sobre os nossos altares, que falam sobre a corrupção em muitos púlpitos, que falam não aquilo que todos querem ouvir, mas aquilo que todos precisam ouvir, são mortos, isolados, amorda-çados e, por fim, destruídos.
Conheço homens de Deus que fizeram trabalhos esplêndidos para Deus e foram rechaçados, simplesmen¬te por falarem verdades que muitos não gostam de ouvir.


(por Márcio)

QUAL É A CAUSA DOS ASSASSINATOS DE PROFETAS?

Qual é a causa dos assassinatos?

Medo de perder: perder a posi¬ção, o prestígio, a reputação, o poder, a autoridade.
Quando estes assassinos se sen¬tem coagidos e encurralados, ameaça¬dos, e não querem se submeter à ver¬dade. Quando estão profundamente na carne, resultado da perda da sensibili¬dade do Espírito, eles partem imedia¬tamente para a matança.
No caso de sacerdotes e igrejas, o caso é muito sério, pois usam o poder que Deus lhes conferiu para destruir aquele ou aquela a quem o Senhor concedeu a mensagem profética. Es¬tes sacerdotes temem perder o respei¬to do povo, quando ao passo, esque¬cem-se de que foram chamados para servir, e são passivos de erros e falhas, e não há poder maior do que o arre¬pendimento diante da noiva do Cor-deiro. Usam o púlpito para vomitarem seus desabafos, e fazem do altar "rin¬gues" de batalha para conseguirem a tão famigerada vitória do poder!
Promovem o assassinato pensan¬do estar fazendo o bem ao povo, como o caso de um certo Saulo, transforma¬do em um Paulo, que mais à frente iremos dissertar sobre sua vida.
Julgam-se "donos da verdade", de todo o conhecimento, de toda a ciên¬cia espiritual, quando na verdade não estão aptos a falar sobre tais assuntos, pois nunca tiveram uma experiência como a que teve o profeta.
São juizes de todas as causas, inclusive daquelas que não lhes foram reveladas.
Estes, usando o método da razão, nunca pagaram o preço para obter uma experiência mais profunda com Deus, pois estão no seco, e o homem do cordel já está na água medindo mais fundo e convidando-os, mas com medo de se assustarem com o desco¬nhecido poder que tanto querem de¬ter, não têm coragem de seguir. Quan¬do conseguem um pouco de coragem (ou seria curiosidade?) entram no rio e, quando as águas estão sobre os seus lombos, o dedo do pé ainda está fun¬do, e o homem de branco chamando:
- E mais para o fundo, tem que ser a nado, ou seja, tem que haver uma entrega total, tem que tirar o dedo do fundo do rio!
Com este método esticam o dedo acusador para os profetas, chamando-os de: profanos, hereges, inovadores, pois não tiveram a experiência de es¬tar imersos no Espírito!
Talvez porque o interesse deles sobrepuje em tudo qualquer bênção ou revelação de Deus ao seu próximo e à Igreja de Cristo.

(por Márcio)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

DIFERENÇA ENTRE SAMUEL, HOFNI E FINÉIAS

DIFERENÇA ENTRE SAMUEL, HOFNI E FINÉIAS

Hofni e Finéias eram Sacerdotes do Senhor e filhos de Eli.
Eram porém os filhos de Eli, filhos de Belial, pois não conheciam o Senhor.

Belial significa "Sem Valor, Imprestável” ( Hebraico), mais que dá o sentido de "Iniqüidade".

Os filhos de Eli, eram homens maus, obreiros degenerados na casa de Deus, pois se aproveitavam da sua posição para obter ganho ilícito e praticar imoralidade sexual.

Seu pai, Eli, o Sumo Sacerdote, não os discipulou, nem os destituiu do Sacerdócio.

O pecado destes jovens era muito grande perante o Senhor, pois eles desprezavam a Oferta ao Senhor.

Samuel foi dedicado ao Senhor pela sua mãe Ana, que teve esta disposição e fé mesmo antes do seu filho nascer, pois ela era estéril, não podia ter filhos, desde ai então, podemos ver um milagre e propósito de Deus na vida de Samuel desde o nascimento (I Samuel: 1:5). Ana deve ser conhecida como exemplo da mãe segundo a vontade, pois desde o primeiro momento em que desejou ter um filho, ela decididamente e em oração, o apresentava a Deus.

Uma das diferenças é que Samuel foi ministrado e discipulado durante a sua infância e os filhos de Eli não, e outra diferença é que Samuel ministrava perante o Senhor sendo ainda jovem. (Vestia-se com éfode de linho - I Samuel: 2:18).
PV 22:6 - Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

Deus tinha prazer na vida de Samuel pois em I Samuel: 2:21 a Bíblia diz que Samuel crescia diante do Senhor , enquanto que os atos dos filhos de Eli eram abomináveis para o Senhor, pois os seus testemunhos eram maus e o povo todo comentava das suas transgressões (I Samuel: 2:24). JR 44:23 - Porque queimastes incenso, e porque pecastes contra o SENHOR, e não obedecestes à voz do SENHOR, e na sua lei, e nos seus testemunhos não andastes, por isso vos sucedeu este mal, como se vê neste dia.

Hofni e Finéias endureceram o coração e pecavam abertamente e sem constrangimentos, dai a advertência de seu pai, Eli não teve efeito moral sobre eles. Para eles, já passara o dia da salvação, estando pois destinados por Deus à condenação e à morte (Romanos: 1:21-32 e Hebreus: 3:10 e 26:31). Iam morrer como resultado da sua própria e insolente desobediência e da sua recusa de arrepender-se.



RM 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

Samuel, além de crescer diante de Deus, crescia também diante dos homens, era um homem de testemunho valoroso.

Os desejos de Samuel eram desejos espirituais, e os desejos de Hofni e Finéias eram desejos pessoais e carnais ( I Samuel: 2:29 ) por isso, foram desmerecidos.

Eli foi um fracasso total na liderança espiritual da sua família e por conseguinte de Israel. Como pai, não instruiu seus filhos no caminho da justiça, quando estes seduziam as mulheres que serviam à porta do Tabernáculo (Vers: 22). Eli não exercitou a vontade de Deus, nem a sua vontade própria e muito menos autoridade espiritual para afastá-los do ministério. (Deut.: 21:18-21), por causa disto, também Israel sofreu.

O fracasso de Eli, como pai e ministro do Senhor, resultou no seguinte :

- O relaxamento quanto ao ministério, relaxamento espiritual do povo de Deus e afastamento da Glória de Deus sobre Israel.
- A Bíblia inteira destaca a necessidade de Santidade e do Temor a Deus, com seu padrão para quem lida com o seu povo. (I Timóteo: 3:1-10).
- Como peso de Juízo, Eli e os seus descendentes foram afastados para sempre das funções Sacerdotais. A infidelidade e imoralidade de seus descendentes os reprovaram permanentemente para a liderança espiritual e como exemplos de espiritualidade para Israel.

De contra partida, Samuel serviu com Sacerdote, Juiz e Profeta desde a mais tenra idade, Samuel foi instruído pelo Sumo Sacerdote Eli para o exercício dos seus Sagrados deveres. Samuel mais tarde, sucedeu a Eli como Sumo Sacerdote. Foi em tudo fiel a Deus em toda a sua vida. Deste modo, Samuel prefigura o SACERDOTE PERFEITO " Jesus, O Messias” ( O Ungido – Salmos: 110 e Hebreus: 5:6 ).

Acima de tudo, o Sacerdote era chamado para ser fiel, isto é, para manter fidelidade irrestrita a Deus e à sua palavra. Isso, nós entendemos que; Temos que ter total lealdade, devoção e fidelidade a Deus e a sua palavra, recusando tudo o que possa distanciarmos de Deus e de seus caminhos.

Este é um exemplo para as nossas vidas, que, somente os que manifestam inconteste fidelidade a Deus devem ser líderes espirituais do seu povo (Mateus: 24:45 - I Timóteo 3:1-13 e II Timóteo: 2:2).

Samuel foi confirmado pelo Senhor, tinha as Vestes Sacerdotais e não unção e vestes humanas, isto é, Ungido e escolhido por Deus e não por homens, isto faz muita diferença.

Deus vocacionou Samuel para proclamar sua palavra ao povo, para prover um exemplo de fidelidade à sua vontade, para chamar o seu povo ao arrependimento e à renovação e para agir como mediador entre Deus e o seu povo.

Em torno da pessoa de Samuel congregavam-se outros profetas, chamados a "Congregação de profetas” (II Reis: 2:3-5 e 4:38) . A escola de profetas em Ramá estava sob a direção de Samuel (I Samuel: 19:20-22), e através dele (Samuel) esses profetas se desenvolviam espiritualmente e eram ensinados a respeito da vontade de Deus para Israel. Embora Eli pudesse ser perdoado como pessoa, pela suas falhas, Deus não o restauraria, nem os seus descendentes, para o Encargo Sacerdotal. Nenhuma chamada para servir ao Senhor como obreiro pode ser tida como irrevogável (Romanos: 11:29).

(por Márcio)

As duas oliveiras II

As duas oliveiras

(continuação parte 2)

No número passado vimos as características e qualidades da oliveira e como ela se relaciona conosco em nosso dia-a-dia! Porém, existe ainda o aspecto profético, que fala da oliveira como parte do processo redentivo da humanidade! Este processo já está em seu curso e caminha para o fim! Onde nós nos encaixamos dentro deste contexto?

A oliveira verdadeira

Mas a quem se refere a Oliveira? Como já vimos anteriormente a menção da oliveira aponta para a nação de Israel! Vejamos alguns versos que nos falam sobre isso:

1) - Em Gn 8.11 está escrito: "À tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra". Note que a oliveira é a primeira árvore mencionada após o dilúvio! Parece ser ela a mais forte, pois além de resistir ao dilúvio ela foi a primeira a brotar quando as águas baixaram...
2) - Numa parábola contada no livro de Juízes as árvores pedem à oliveira que reine sobre elas... "Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós" (Jz 9:8). Esta parábola nos fala que um dia as árvores (que simbolizam os homens) um dia solicitarão à Israel que reine sobre eles...
3) - O profeta Isaías fala da oliveira sendo colocada "no deserto" (mundo): "Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta, e a oliveira; e porei no ermo juntamente a faia, o olmeiro e o buxo" (Is 41:19). Juntamente em meio às outras árvores, a oliveira seria plantada no deserto para ali ser provada quanto à sua resistência...
4) - Mas como é esta oliveira? "Denominou-te o Senhor oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, à voz dum grande tumulto, acendeu fogo nela, e se quebraram os seus ramos" (Jr 11:16). Veja que esta oliveira é verde (está viva) e formosa (é bela) e dá à todos que se achegarem à ela "deliciosos frutos!". Assim acontece com todos os que se aproximam de Israel!
5) - Agora, o profeta Zacarias tem uma visão do futuro desta oliveira: dividida em dois ramos! "Segunda vez falei-lhe, perguntando: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?" (Zc 4:12) Deus mostra ao profeta que Israel estaria dividido em dois, mas sempre à sombra da menorá!

Temos aqui um percurso bíblico sobre o destino de Israel: um povo que resistiria ao dilúvio das nações. O que acabaria com os outros, não conseguiria matar a Israel! Também já estava profetizada a dispersão da nação de Israel e seus filhos sendo "provados" no deserto impiedoso do mundo! Mas mesmo ali, eles dariam frutos deliciosos, seriam formosos à vista, porém seus ramos seriam quebrados!

A oliveira "brava"

No Novo Testamento existe um capítulo no livro de Romanos que nos dá a chave e nos informa quem são os dois ramos da oliveira! Paulo aqui nos apresenta um fato (que Israel foi "dividido" em pedaços - confirmando Jr 11.16) e também nos informa o que acontecerá com estes ramos: "E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira" (Rm 11:17).
De quem Paulo nos fala aqui? O "zambujeiro" ou oliveira brava é a igreja! Todos os crentes em Jesus são considerados como enxertados na oliveira boa (Israel).

Vejamos que o zambujeiro ou oliveira brava são árvores da mesma espécie da oliveira, porém com uma diferença: na língua grega, a palavra que designa oliveira (e fala de Israel) diz respeito à uma planta cultivada, tratada. Já quando se refere ao zambujeiro ou oliveira brava, está se referindo a uma planta silvestre ou selvagem! Sabemos então que o enxerto (a Igreja) é que recebe a seiva da oliveira para se manter viva e que o enxerto foi ali colocado por Deus para ser aperfeiçoado através da oliveira! Nunca na natureza ocorre o contrário, ou seja, a planta mãe ser aperfeiçoada pelo enxerto!

Devemos então ter consciência de que nós dependemos em tudo de Israel e não o contrário!

A Igreja precisa reconhecer que ela é que precisa ser grata à Israel por Ter lhe dado tudo o que tem! Nós precisamos entender, inclusive, que se nós fomos enxertados neles existe algo que nos ligue à eles fisicamente!
A igreja recebeu de Israel várias coisas, tais como:

1) - A Palavra de Deus;
2) - As promessas;
3) - O concerto;
4) - Jesus;
5) - O modelo que fez de si Igreja;
6) - Os apóstolos;
7) Etc...

É por isso que devemos trazer em nosso coração um sentimento de amor, gratidão, felicidade, pois por causa de um judeu hoje nós temos o privilégio de sermos chamados "filhos de Deus".

Quem é então a Noiva do Cordeiro? Alguns dizem ser a Igreja invisível (todos aqueles que crêem que Jesus é o Salvador). Isso está errado! A Noiva são todos aqueles que crêem que Jesus é o Messias (judeus e gentios!). Os judeus são a parte principal da Noiva (eles são a oliveira-mãe, lembra-se?) e quando o shopar for tocado nos céus pelo arcanjo, então Jesus arrebatará aos céus todos aqueles que creram que ele era o Messias!
Nossas tradições eclesiásticas nos dizem que Deus nada mais tem a ver com Israel, mas como vemos eles são a parte mais importante do projeto de Deus!

A Aproximação dos ramos

Hoje temos a consciência de que precisamos nos aproximar de Israel, pois eles são um conosco! Não é possível falar em redenção, salvação, restauração e consumação dos planos do Eterno sem passarmos por Jerusalém (Israel)!

Por isso conclamamos à oliveira brava (zambujeiro) a aproximar-se de seus irmãos que hoje, em sua grande maioria, desconhecem quem somos nós e porque existimos!
Muitos tem querido se aproveitar de Israel para seus próprios fins, mas entendamos o seguinte: O Eterno providenciará meios para que os verdadeiros (e sinceros) crentes em Yeshua (Jesus), reconheçam quem são (parte da nação de Israel) e que precisam amar Israel agora!



Façamos então isso: obedeçamos à Palavra de Deus que diz: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam" (Sl 122:6). Nossa oração, intercessão e amor devem ser dirigidos à eles, que fazem parte intrínseca de nossa vida diária!

Que o Deus Eterno nos dê discernimento quanto aos seus desejos e anseios quanto à Israel!


(por Márcio)

As duas oliveiras I

As duas oliveiras
( Parte 1)

"E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos. E por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda" (Zc 4.2,3)

Quem são as duas oliveiras (ou ramos de oliveiras) vistos pelo profeta diante do Senhor? Há uma relação direta destas duas oliveiras com a Menorah (candelabro) que está entre elas. Justamente aqui temos uma profecia que aponta para o futuro de dois povos que seriam dirigidos por um só Senhor!

A Importância da Oliveira

A Oliveira é uma das árvores mais importantes citadas na Escritura por sua conexão direta com o povo de Israel e também pela riqueza de figuras por ela representada.

Esta árvore se chama em hebraico zayit, que significa oliveira, azeitona. Seu uso era muito variado no Oriente Médio, pois ela era famosa por seu fruto, seu óleo e sua madeira. Os povos orientais reputavam-na como um símbolo de beleza, força, da bênção divina e da prosperidade!

Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis! Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 (sete) metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos! Algumas árvores tem troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos! Ate 10 ou mais mudas brotam da raiz envolta da árvore.

Ainda que cortada e queimada novos ramos emergirão de sua raiz. Algumas brotam e crescem num sistema de raízes com mais de 2.000 anos de idade, mas o lavrador tem que esperar 15 anos para a colheita de uma árvore nova. Cada árvore pode produzir até 80 litros de azeite por ano. A oliveira é um produto necessário a vida, portanto a azeitona é valiosa. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente à esta tão significativa árvore? Notemos como metaforicamente nos parecemos a esta árvore.
Assim como a oliveira nós fomos chamados pelo Eterno para darmos frutos independentes do local onde formos plantados! Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar ali! O Eterno nos chamou justamente para que sejamos "plantados" em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação. E se porventura formos momentaneamente vencidos, não nos desanimaremos! Assim como a oliveira que é queimada, lançaremos novos ramos de nossas raízes e continuaremos vivendo e frutificando! Há também conosco um período de amadurecimento até que possamos frutificar abundantemente! Durante esse período vamos crescendo em estatura (até atingirmos os 7 metros necessários, que representam nossa maturidade plena) e finalmente produzimos a quantidade desejada de frutos e consequentemente o azeite, tão fundamental para a vida...

O produto da Oliveira

A Oliveira é tão impressionante em seu desenvolvimento, mas o é também quanto aos frutos que produz e suas utilidades. Ela produz azeitonas! Mas de que nos servem as azeitonas? Sabemos que elas são uma fonte de comida, luz, higiene e cura – Ex 27:20; Lv 24:2.

Aqui há algo tremendo e de grande significado profético, pois nos mostra que nós temos de produzir justamente estas coisas! Ou seja, quando as pessoas chegarem à nós devemos sempre estar prontos para lhes fornecer alimento (através da Palavra que nos tem sido confiada), luz (que emana de nossas vidas como o sinal da presença do Eterno em nós), higiene (a unção que nos foi confiada e que limpa e purifica a todos os que por ela são alcançados) e por fim a cura (que é fruto desta mesma unção, que além de libertar, também traz cura da alma e do corpo)!



Imagine só que estas coisas acontecerão como produto do nosso relacionamento com o Eterno! Não existem fórmulas mágicas ou mirabolantes para que o azeite flua de nossas vidas!

Na antigüidade as azeitonas eram postas na prensa, para que, pelo peso da alavanca mais o peso das pedras que imprensavam a azeitona, o azeite pudesse ser produzido. O processo era assim: o peso da primeira pedra produz o primeiro e mais puro azeite, que era usado para cerimônias de unção e consagração; outras pedras acrescidas produzem azeite de qualidade inferior para uso doméstico, iluminação, sabão – Dt 8:8; Ex 27:20; Ml 3:2.

Portanto faz-se necessário o uso da prensa para que o azeite possa ser produzido! Não se engane, somente quando nossas vidas são "prensadas" pelo Eterno é que somos habilitados a produzirmos o "puro azeite para unção"! Este azeite não procede de qualquer um, mas somente daquelas azeitonas que foram previamente escolhidas e depois prensadas a fim de liberarem de si este óleo para unção dos reis, sacerdotes e profetas. Muitas vezes você meu irmão está sendo "prensado" pelo Eterno e este ato está lhe causando muitas dores! Para alguns chega a ser quase insuportável e chegamos até mesmo a dizer: "Senhor, por favor, pare, pois a dor está me massacrando!" Mas, quando o Senhor acaba de nos "prensar" sai o óleo fresco que ungirá a muitos para a seara do Deus vivo!

Agora somos os receptáculos de onde sai o óleo a fim de ungir aqueles que o Senhor determinar, pois a obra não pode parar e muitos obreiros tem sido chamados a se engajarem neste exército.


Os receptáculos do óleo também servem para curar, pois o azeite era conhecido na antigüidade por seus efeitos terapêuticos. Nós fomos comissionados pelo Senhor a trazer cura às nações, povos, tribos e homens em toda a terra! Isaías profetizou isso quando disse: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos, enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos" (Is 61.1- grifo nosso). Não deixe sua unção de cura envelhecer, pois a unção de ontem já ficou velha! Use-a a cada dia e ela se renovará!

O óleo também traz luz e alimenta o fogo (que é o símbolo da vida) e esta é justamente nossa função primordial: iluminar um mundo em trevas, trazendo-lhes a vida de Yeshua (Jesus) que está em nós! O próprio Yeshua nos disse: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14) e quando a luz chega em qualquer lugar, imediatamente as trevas tem de recuar! O poder da luz é muito superior ao das trevas! E nós temos esta luz que deve ser levada aos lugares onde estão as mais densas trevas para ali serem iluminados aqueles que haverão de crer em Yeshua e receberem a salvação!

Enquanto o óleo for necessário para cumprir qualquer propósito de Deus ele estará fluindo, mas quando não for mais necessário, então ele parará! Assim como aconteceu com o óleo da viúva que, enquanto tinha os vasos para enchê-los houve azeite. Quando os vasos acabaram, a Escritura diz: "Então o azeite parou!" (II Rs 4.6). Veja que maravilhoso, o óleo não acabou – e nem poderia, pois sua fonte é o próprio Deus – mas simplesmente parou, pois já tinha cumprido seu propósito! Aleluia! O Espírito nunca se extinguirá em nós (desde que não o magoemos) e só parará quando seus propósitos eternos forem plenamente cumpridos através de nós!

O resultado da Oliveira

A oliveira simboliza principalmente fidelidade e perseverança. Estas duas características são principalmente resultados de nosso relacionamento com o Deus Eterno.

A fidelidade é parte da personalidade do Senhor, que se mantém o mesmo independente dos acontecimentos! O Eterno não se deixa levar por nossas instabilidades e por nossas "recaídas". Isso demonstra o quanto precisamos ser restaurados em nossa alma para podermos nos relacionar de forma plena com nossos semelhantes e também com o Eterno. Por isso o Espírito Santo gera em nós a fidelidade, para que sejamos como Ele é.

A perseverança é também característica forjada no homem pelo Espírito Santo. Essa característica é fundamental e é ela que distingue os vencedores dos demais. Está escrito em Apocalipse: "O que vencer..." A vitória é dada somente aqueles que perseveram e o céu é o único lugar do universo que abriga os homens e mulheres que perseveraram até o fim e venceram! Ali estarão aqueles que cultivaram esta qualidade de tal forma e em tão grande intensidade que, como prêmio por sua perseverança estarão para sempre ao lado de Yeshua para serví-lo e adorá-lo...

O próprio Yeshua (Jesus) teve de ser provado em sua perseverança quando verteu suor que se tornou em gotas de sangue quando estava em Getsêmani (prensa de óleo), no Monte das Oliveiras. Isso nos relembra que ali é o lugar de sair óleo para abençoar! (Lc 22:44). A "prensa de azeite" foi utilizada por Deus para fazer com que, através da concessão de sua própria vida, Yeshua pudesse liberar para nós a vida e o Espírito Santo que nos tem auxiliado desde então.

Mas para que isso acontecesse Ele teve de dar sua vida, que foi prensada e esmagada para que o resultado pudesse ser visto até os dias de hoje...


(por Márcio)

A GRAÇA RESISTÍVEL

A GRAÇA RESISTÍVEL


O título deste estudo poderia ser: Uma vez salvo, salvo para sempre? Ou: Se o crente cometer apostasia perderá a salvação? Sei trata-se de um assunto controvertido. De um lado, os que seguindo a doutrina do Calvinismo consideram a salvação imperdível. Do outro, os que alinhados ao ensino do Arminianismo consideram plenamente possível o cair da graça. Para melhor compreensão, vejamos um resumo dessas doutrinas.

CALVINISMO – Sistema teológico elaborado pelo teólogo francês João Calvino (1509-1564). Os pontos fundamentais do seu ensino são:

(1) Depravação total: Os homens nascem depravados, não lhes sendo possível, nesse estado, escolher o caminho da salvação.
(2) Eleição incondicional - Somos escolhidos por Deus para salvação, independente de qualquer mérito de nossa parte.
(3) Graça irresistível - Os escolhidos não resistirão à graça salvadora do Criador, em razão da atuação do Espírito Santo, convencendo-os do pecado.
(4) Expiação limitada aos eleitos – O alto preço do resgate, pago por Jesus na cruz, alcançou apenas os eleitos.
(5) Perseverança dos crentes - Nenhum dos eleitos perderá a salvação; irão perseverar até o fim, pois estão predestinados ao céu desde a fundação do mundo. Em resumo, o movimento teológico calvinista defende a absoluta soberania de Deus, e a exclusão do livre-arbítrio. Deus concede aos eleitos graça eficaz e irresistível, que permite ao homem continuar perseverante por toda a vida.

ARMINIANISMO – Sistema teológico formulado pelo teólogo holandês Jacobus Arminius (1560-1609), em oposição à doutrina Calvinista da predestinação, assim exposto:

1) Livre-arbítrio – Deus concedeu ao homem a capacidade de aceitar ou recusar a salvação que lhe é oferecida.
2) Eleição condicional – Deus elege ou reprova com base na fé ou na incredulidade em Jesus Cristo.
3) Expiação ilimitada – Cristo morreu por todos, e não somente pelos eleitos.
4) Graça resistível – É possível ao homem rejeitar a Graça de Deus e, em conseqüência, perder a salvação.
5) Decair da Graça – Os salvos podem perder a salvação se não perseverarem até o fim.

Os defensores da graça irresistível, ou seja, os que tomam partido no Calvinismo, não admitindo a perda da salvação dos “eleitos” em nenhuma hipótese, apresentam, dentre outros, os seguintes argumentos bíblicos:

“Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; ninguém poderá arrebatá-las da minha mão” (Jo 10.28).

“Quem nos separará do amor de Cristo?...” (Rm 8.35).

“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar...”(Jd 24).

“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.30)

“Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo” (2 Co 5.17).

“Pois [Jesus Cristo] nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo...” (Ef 1.4-5).

“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou ...aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”(Rm 8.29-30).

Outras referências associadas à eleição e predestinação: Jr 1.5;10.23; Sl 65.4; Jo 6.44; 9.23; 10.13; Ef 1.11-12; 2.10; 2 Tm 1.9; 2 Ts 2.13. 1 Jo 2.18-19.

Os que admitem a perda da salvação do crente, em caso de abandono da fé, apresentam, dentre outros, os seguintes argumentos bíblicos:

“Se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo que há de devorar os adversários” (Hb 10.26-27).

“Meus irmãos, se algum dentre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho salvará da morte uma alma...” (Tg 5.19-20).

“Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como o ramo, e secará; tais ramos são apanhados, lançados no fogo e se queimam” (Jo 15.6).

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1).

“Agora, contudo, vos reconciliou no corpo de sua carne...se é que permaneceis fundados e firmes na fé...”(Cl 1.22-230).

“Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? ...” (Hb 2.1-3).

LIVRE-ARBÍTRIO

Deus criou o homem com liberdade para tomar decisões, com liberdade para rejeitar ou aceitar Seu plano de salvação, para crer ou não crer nEle. Essa liberdade faz parte da condição humana. Caso contrário, seríamos como marionetes, ou robôs programados pelo Criador. Não seríamos culpados por nossos atos.

Adão e Eva tiveram a liberdade de decidir; influenciados pelo diabo, optaram pela desobediência ao Criador. Antes disso, Lúcifer, um anjo de grande prestígio no céu, também usou de seu livre-arbítrio, desejou ser igual ao Altíssimo e caiu em rebelião.

Em Deuteronômio 28, Deus coloca diante do seu povo dois caminhos: (a) “Se obedeceres à voz do Senhor teu Deus...todas as bênçãos virão sobre ti...” (b) “Mas se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus...virão sobre ti todas estas maldições...”. Noutras palavras, Deus concede ao seu povo a liberdade de escolha.

Jesus nos deixou outro exemplo dessa liberdade. Em Mateus 7, Ele afirma que diante dos pecadores existem dois caminhos: um deles é espaçoso e conduz à perdição; o outro, estreito, conduz à vida eterna. Disse mais que são poucos os que percorrem o caminho apertado. Ora, se não prevalecesse a vontade humana, todos os homens seguiriam o caminho estreito, porque é da vontade de Deus que todos se salvem.

O cerne da questão está na condição do homem após aceitar Jesus como seu Senhor e único Salvador. O crente, usando o seu livre-arbítrio, pode voltar-se para o pecado, perder a fé, perder a graça de Deus e, assim, perder a salvação? Mais uma pergunta cabe formular: o crente possui livre-arbítrio? Se a resposta for afirmativa, é evidente que ele poderá usá-lo, e usá-lo para abandonar a sua fé original e fazer morrer a chama do primeiro amor; se negativa, teríamos que solicitar respaldo bíblico para tal opinião.

A partir da decisão do primeiro casal no Éden, as evidências escriturísticas provam que em nenhuma circunstância o ser humano perde o direito à liberdade de escolha dada por Deus. O argumento de que temos o Consolador que nos convence do pecado, e portanto não podemos cair, não me parece suficiente. Vejam: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo” (HB 3.12). Só pode haver desenlace quando há enlace; só podemos sair de onde entramos; “apartar-se do Deus vivo” significa quebrar uma aliança existente.


ELEIÇÀO E PREDESTINAÇÃO

No estudo da apostasia pessoal não se pode deixar de comentar a doutrina dos eleitos e predestinados. No Calvinismo, nada impedirá a salvação dos escolhidos. No Arminianismo, a eleição e a reprovação é com base na fé ou incredulidade. Examinemos o seguinte versículo: “Veio [Jesus] para o que era seu, e os seus não O receberam; mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome”(Jo 1.11-12). Somente seremos adotados como filhos se crermos em Jesus. Logo, os “eleitos” estão sujeitos a esta condição.

Os “eleitos” de Deus são todos os que, após receber a Cristo, perseveram na fé obediente. Por isso, Jesus advertiu aos discípulos: “Aquele que PERSEVERAR até o fim será salvo” (Mt 10.22). Os que mantiverem a fé perseverante estarão predestinados à vida eterna. Logo, os que forem negligentes não terão o mesmo destino.

São eleitos os que estiverem unidos a Cristo: “Quem nEle crê, não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). Portanto, o entendimento de uma eleição por meio de um ato unilateral da parte de Deus fica prejudicado. É da vontade de Deus que nenhum homem se perca (Jo 6.39) ou caia da graça (Gl 5.4; 2 Pe 3.9). A expressão “cair da graça” nos diz da possibilidade de alguém perder a salvação.

Se todos os homens são chamados a participarem do plano de salvação (Jo 3.16), não há como acreditarmos que Deus escolhe alguns e, por exclusão, condena os demais. Se estivessem previamente escolhidos, não teria sentido a recomendação para que “todos os homens em todos os lugares se arrependam” (At 17.30), nem a ordem do “Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).

O ensino calvinista leva ao entendimento de que Deus, ao eleger seus preferidos, selou por um ato divino o destino dos não eleitos, ou seja, a morte eterna. Os não escolhidos estariam proibidos de crer em Jesus para serem salvos. Não consigo entender – ainda que me esforce – a idéia de que Cristo morreu somente por alguns pecadores. Vejamos: Cristo morreu pelos pecadores (Rm 5.8); Cristo morreu pelos ímpios (Rm 5.6); Cristo morreu para dar salvação aos que nEle crerem (Jo 3.16, 11.26); Cristo veio para dar vida às ovelhas perdidas (Mt 15.24; 18.11).

Como vimos, a eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos (Jo 3.16-17), porque Deus “deseja que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4), “pois a graça de deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Deus não deseja salvar apenas uma parte dos homens, mas TODOS os homens.

Se houvesse a dupla predestinação, ou seja, os escolhidos para o céu, os não escolhidos para a perdição, o inferno não teria sido preparado para o diabo e seus anjos, como diz Mateus 25.41. Este versículo teria outro enunciado: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado desde a fundação do mundo para o diabo e seus anjos, e para todos os não eleitos”. Ora, os homens são jogados no lago de fogo e enxofre em conseqüência de uma decisão por eles tomada em vida, a decisão (livre-arbítrio) de não seguir o caminho estreito.

A predestinação e a eleição dizem respeito ao corpo coletivo de Cristo (a verdadeira igreja), e somente alcançam os que tomam parte neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (At 2.38-41; 16.31). Como está dito à p. 1890 da Bíblia de Estudos Pentecostal, “no tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo. Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo”. Como veremos a seguir, muitas são as advertências para que ninguém saia do navio; caso alguém não permaneça nele, não chegará ao porto seguro. Vejamos.







A GRAÇA CONDICIONAL

A seguir, alguns textos que falam da PERMANÊNCIA na fé como condição sine qua non para não perdermos a coroa da vida.

“Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto...Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora...” (Jo 15.5-6).
Comentário: Nessa alegoria Jesus diz da possibilidade de um crente abandonar a fé, deixá-LO, e perder a salvação.

“A vós também, que noutro tempo éreis estranhos...agora vos
reconciliou no corpo da sua carne...se é que permaneceis fundados e firmes na fé, não vos deixando afastar da esperança do evangelho...” (Cl 1.21-23).
Comentário: Paulo fala aos “santos e irmãos em Cristo. A reconciliação em Cristo depende da permanência na fé.

“Mas o meu justo viverá pela fé. E se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que retrocedem para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma” (Hb 10.38-39)
Comentário: Em outras palavras: Se o crente (“meu justo”) me abandonar, estará perdido. A possibilidade de recuo, de deixar, de abandonar a fé é uma realidade possível. ”Daqueles que retrocedem” é uma palavra de exortação, uma injeção de ânimo para que continuem firmes na fé, mas fala também da possibilidade de o crente volta ao primitivo estado.

“E odiados de todos sereis por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10.22).
Comentário: A segunda parte poderia ser assim: “Aquele que não perseverar até o fim NÃO será salvo”.

A necessidade de fidelidade e vigilância é realçada na parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-13), onde Cristo demonstra que boa parte dos crentes não estará preparada na Sua inesperada vinda. Da mesma forma, a parábola do “Servo Vigilante” (Lc 12.35-48) demonstra a imperiosa necessidade de o crente não negligenciar na fé, e manter-se espiritualmente pronto para a volta do Senhor.

“Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados” (Tg 5.19-20).
Comentário: A epístola, dentre outros objetivos, destinou-se a encorajar crentes judeus, exortando-os a se manterem na Verdade que lhes foi revelada. Como se vê, Tiago admite ser possível alguém, “dentre os irmãos”, abandonar a fé e resistir à graça.

“Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão... Portanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro” (2 Pe 2.15,20-22).
Comentário: Pedro retrata a situação dos falsos mestres que anteriormente receberam a redenção pelo sangue de Jesus, depois voltaram à escravidão do pecado e perderam a salvação.

CONCLUSÃO

Ao terminar de fazer o homem à sua imagem e conforme sua semelhança, Deus declarou que Sua obra era muito boa (Gn 1.31). Adão estava livre para tomar decisões, até para desobedecer ao Criador, como de fato desobedeceu (Gn 2.16-17; 3.1-6). Nas palavras do Senhor a Caim (Gn 4.7) nota-se que a liberdade de decidir continua fazendo parte do ser humano.

A salvação em Cristo é oferecida a todos os homens porque Ele morreu por todos os pecadores, pelo mundo inteiro, e não apenas pelos eleitos
(2 Co 5.14-15; Hb 2.9; 1 Jo 2.2). A salvação está disponível a todos, mas os interessados deverão buscá-la na cruz, pois é dada somente aos que crêem.

Não existe eleição sem Cristo. A condição para sermos eleitos é a fé obediente em Cristo Jesus. Vejam:

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também NOS ELEGEU NELE [em Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos PREDESTINOU para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1.3-5).

AS TÁTICAS DOS LOBOS NO MEIO DO POVO DE DEUS. RECONHECENDO-AS E REJEITANDO-AS

AS TÁTICAS DOS LOBOS NO MEIO DO POVO DE DEUS. RECONHECENDO-AS E REJEITANDO-AS


TÁTICAS PERIGOSAS

Os lobos geralmente utilizam táticas, voluntariamente ou involuntariamente, semelhantes às empregadas por seitas especializadas em destruir igrejas cristãs.
Verificaremos algumas, fruto de nossa experiência territorial, tendo percorrido o Brasil, conhecendo várias igrejas sérias e outras doentes, devido às ações desses falsos profetas.

CONHECIMENTO DA NATUREZA HUMANA

Todo falso mestre mostra-se inicialmente muito solícito e prestativo. Isto tem por objetivo estudar a pessoa. Alguns têm usado a Psicologia para ajudá-los em sua diabólica intenção - alvo de seu interesse maldito, descobrindo a fraqueza e necessidade dos outros, para atuar em cima da satisfação destas.
É aí que muitos são “enrolados” achando que esta pessoa está realmente agindo com amor sincero, mas na verdade ela está preparando terreno para dar o “bote”.
Todo falso mestre tem, além de sua aparente dedicação, um “furo”, uma queda, um deslize não resolvido, que foi o que o transformou em lobo.
O crente sincero e prudente poderá ser iluminado por Deus recebendo entendimento para poder abandonar o navio, antes de afundar com ele.
Não se deixe seduzir pela aparência de santidade, mas peça a Deus sabedoria e discernimento de espíritos. Compare com a Palavra o que você está vendo. Não aceite atitudes contrárias à Verdade.

VISITAÇÃO

Geralmente os crentes reclamam muito da falta de visitação por parte de seu líder e se apegam facilmente por quem desempenha esta tarefa.
Muitas igrejas cientes da importância desta parte criaram o ministério de visitação que é exercido por um pastor, não permitindo brechas para o inimigo entrar.
Geralmente o lobo começa sua maratona de visitação pelos insatisfeitos com o ministério. Estes estão mais fracos e suscetíveis a sua falsa bondade.
Nesta hora, por incrível que pareça, ninguém consegue enxergar as faltas e pecados na vida do falso mestre, mas todos se contentam com sua necessidade que está sendo suprida. Mal sabem que estão trazendo problemas para dentro de seus lares, porque a maioria dos lobos possui um olhar de “seca pimenteira”, aquele que traz maldição sobre o que ele vê que o filho de Deus tem e ele não.
Além de tudo isto, também há a presença maligna que acompanha estas pessoas. Há uma carga negativa, um peso, uma opressão que fica onde ele ministra a sua falsa benção.
Certa ocasião, lá no interior de Goiás, fui visitar um irmão que estava sendo alvo da inveja maligna de um falso mestre. Como era difícil falar para ele que aquilo tudo estava vindo porque ele abriu a porta de sua casa para o mal, sem perceber a gravidade.
Naquele momento Deus me deu sabedoria e eu contei-lhe a estória dos três porquinhos, pedindo a ele para não deixar mais o lobo mal entrar em sua casa. Orei por seu filho que estava muito doente e por sua vida. Naqueles mesmos dias, o Senhor concedeu a cura de seu filho e a revelação do que estava acontecendo.

REUNIÕES DE ORAÇÃO

Às vezes acontece que uma reunião que era para trazer benção acaba transformando-se em confusão.
São muito perigosas estas reuniões de oração secretas, nas casas de irmãos, para interceder exclusivamente pelo anjo da igreja. Isto pode ser feito com a mais sincera das intenções, mas isto é um prato cheio para o inimigo causar uma confusão na igreja, espalhando a idéia de que os irmãos estavam desejando a saída do líder.
Também reuniões de oração durante a realização do culto, retirando os irmãos do templo, privando-os de ouvir a Palavra com a desculpa de que estão intercedendo pela salvação dos visitantes, é meramente fajuta.
Há um dito antigo que diz que “púlpito sem poder, é bancos sem oração”.
A eficiência do ministério depende primeiramente do líder e depois da igreja. Não se pode inverter esta verdade.
Esta é uma tática muito empregada pelos falsos mestres para destruir a união de uma igreja e provocar um “racha”.
Ele começa a aparecer como o único que se preocupa com o ministério de interseção e com as almas perdidas. Tudo não passa de um golpe bem planejado.

ATENÇÃO PARA OS EXCLUÍDOS

Não deveria haver excluídos na igreja, mas nós sabemos que em determinados ministérios se excluem aqueles que parecem ser de origem simples.
O falso mestre quando chega em um ministério que ele quer arrebanhar, uma das primeiras coisas que ele faz é estudar o perfil dos excluídos e começar a aproximar-se deles dando-lhes atenção e carinho, o que o torna importante para estas pessoas, e que serão futuramente seus defensores ferrenhos.
É só dar aquilo que eles não recebem da direção da igreja para tornar-se importante para eles. Estas pessoas mal sabem que estão sendo conduzidas como ovelhas para o matadouro.
Depois é difícil remover das cabeças fracas, que estavam sendo usadas para um intento maligno. É como tirar um doce da mão de uma criança. Esta não abrirá mão daquilo que mais a grada e chorará fazendo manha.
A melhor maneira de prevenir estas ações do inimigo é sem dúvida alguma permitir a participação de todos nas atividades da igreja, pois a Palavra diz que somos membros de um corpo; cada um completando aquilo que falta no outro, e todos juntos cooperando para a obra de Deus.

CRIAÇÃO DE NOVOS MINISTÉRIOS

O mal do esperto é achar que só ele é esperto e os outros são todos bobos.
Tendo visualizado que há insatisfeitos e excluídos no ministério ele começa a agir, ventilando nos ouvidos destes, a possibilidade de criação de novos ministérios, que ao seu parecer são extremamente úteis e que estão faltando.
É como dar bala para a criança que está chorando. Ela cala logo a boca.
A falta de um determinado ministério na igreja não significa uma falha da direção, que muitas vezes julgou não ser ainda oportuna a criação do mesmo. Mas isto na mão do lobo é também um prato cheio para causar discórdia, colocando à frente das reivindicações sempre os mesmos.

CRIAÇÃO DE EVENTOS INUSITADOS

Onde houver uma brecha, uma necessidade, uma aspiração, um desejo de parte dos membros, aí o falso mestre se emprega de organizar tal evento.
Geralmente são campanhas novas, que a igreja já deveria estar realizando, como visita a presídios e asilos, ou atividades na cidade que também poderiam já estar no calendário da igreja, como cultos no dia da Bíblia e aniversário da cidade.
Tudo é uma chance para ele atacar. Sua mente é extremamente fértil e produtiva para a “obra de Deus”. Sua real intenção é estar em evidência e permitir as ovelhas fazerem comparações com outros líderes do ministério, concluindo-se ser este essencial e insubstituível.
A igreja tem que estar atenta para estas possibilidades, mas a decisão para participar tem que ser coletiva.

CAMPANHAS PODEROSAS

O brasileiro é muito místico por herança cultural e popular.
Sabedor destas características do povo, principalmente dos mais humildes, o lobo cria as mais diversas campanhas para atrair mais gente para seu grupo.
Algumas vezes ele pede para dirigir tais campanhas, visando já ganhar notoriedade no meio do povo de Deus, visto que muitas vezes ele é dotado de poder maligno, segredo este camuflado em pele de cordeiro.
Os chamamentos são os mais diversos possíveis para atrair aqueles que estão com a vida muito atribulada.
Não estou dizendo com isto, que nas campanhas da igreja e em seus cultos regulares não de deva orar pelos enfermos e pelos que estão passando por dificuldades.
Como já ouvi no meio militar: inventor, começa com “i”(de insuficiente) e termina com “r” (de regular). Para aqueles que vivem inventando a roda.

ESCAPANDO DO MAL

Mas glórias a Deus, que há sempre uma saída para tudo de mal.
Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores e a pôr à prova todos os mestres, pregadores e dirigentes de igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1).
A igreja do Novo Testamento também tinha problemas, como é evidente pelos escritos dos apóstolos. As epístolas de João narram os desafios enfrentados pelos filhos de Deus. A segunda e a terceira epístolas descrevem especialmente tais falsos mestres e homens, como Diótrefes.
Um pastor, amigo meu, me dizia que há duas maneiras do crente ser abençoado: “através de sua fidelidade ou apesar de sua infidelidade”.
Podemos resistir ao mal, confrontando-o constantemente com a Palavra, para tomarmos o rumo certo e repreendendo com a própria Palavra também, quando estivermos sendo atacados.
O Senhor nos prometeu em sua Palavra o constante auxílio do Espírito Santo, nos lembrando todas as coisas e nos dando escape, quando as coisas estiverem pesadas.
Nada pode nos prender, a não ser que permitamos.
Possuímos no nome de Jesus o poder e a autoridade para desfazer todo mal.
Podemos identificá-los por uma das seis típicas marcas destes:
- por meio de sinais e maravilhas eles desviam pessoas para servirem a deuses falsos (Dt 13.1-4);
- suas profecias não se realizam (Dt 18.20-22);
- eles distorcem a Palavra de Deus (Is 8.20);
- eles produzem maus frutos (Mt 7.18-20);
- gostam de receber louvores e reconhecimento (Lc 6.26); e
- eles não confessam a Jesus, o único Messias (1 Jo 4.3).
Então porque continuar no erro?
Venha para a vida em Cristo e desfrute de todas as bênçãos que Jesus conquistou para nós.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

ARREFECIMENTO DA FÉ

"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;" (Gálatas 1:6).

É comum vermos novos cristãos serem vítimas da apostasia (abandono ou desistência da fé em Deus) de fé.Começam bem, animados, com o coração cheios de expectativas e propósitos de Deus. Porém, no decorrer da carreira cristã que foi proposta por Deus (Hb 12:1), desanimam, enfraquecem, ou seja: já não são os mesmos como outrora no início.O pior é que quando a igreja percebe isso, críticas e comentários perjorativos são soerguidos nos circulos de conversação cristã contra o novo convertido. como qualquer pessoa que se converte a Jesus, no início ela passará por muitas investidas da parte de satanás no propósito de fazê-la desistir da fé. Muitos não têm a estrutura para resistir em determinadas situações. É bom lembrar-mos que quando Paulo se converteu, ele sofreu perseguições. No início, Paulo sofreu tentativa de morte pelo clero judaico. Se não fosse os discípulos que estivesse ao lado dele para dar suporte (os discípulos tiveram que desce-lo por um cesto à noite para que ele escapasse da morte At 9:23-25). Pergunto: será que a igreja de hoje tem essa visão de socorro para que no momento de pressão que o diabo impõe ao novo convertido, ele ache ajuda dos irmãos mais "velhos" na fé? Pelo contrário, muitos começam a expor as atitudes pecaminosas dos que arrefeceram na fé. Quando Adão pecou, Deus não expós sua vergonha do pecado, nem fez comentários perjorativos. Pelo contrário, fez sacrifício para reatar o relacionamento entre Ele, Adão e Eva. E a igreja, o que faz diante daqueles que pecam contra Deus? (responda você mesmo para você).
Diante de tudo isso, surge uma pergunta inevitável: De quem é a culpa por haver desistências desses novos filhos de Deus? Seria injusto culpar os mesmos. Parcela de culpa é da igreja. Porquê?
Porque quando uma pessoa se converte a Jesus, ela está cheia de embaraços (problemas de relacionamentos com a família, patrão, filho, irmão, consigo mesma, está desorientada) que satanás colocou durante o tempo em que ela estava em seu domínio(Pv 22:5). Essa pessoa precisa de apoio, suporte para se desenrolar com a ajuda dos cristãos mais experimentados na fé, a sua vida espiritual, visando o fim proveitoso dessa pessoa no futuro bem próximo, sendo ela um instrumento de apoio para os que vierem através dela para Jesus. É isso que cracteriza uma igreja que faz discípulos.
Ao olharmos sob esse prisma, veremos a igreja de atos dos apostólos praticando isso com um novo convertido de excelência, o futuro apóstolos dos gentios (povos excluídos das assembleías solones de Israel, por não fazeram parte das promessas da aliança feitas a Abraão, segundo a visão ortodoxa judaica. Por isso, Deus quebrou esse protocolo imposto pelos discípulos de cultura - religiosa judaica, Pedro e demais... (Ver atos 10:10-16").

O exêmplo clássico na Bíblia de apoio e suporte para consolidação da fé de um novo convertido pela igreja é a conversão de Saulo a Jesus. O atuar convecendo Paulo a se render nos braços de Deus foi Jesus, porém o trabalhar pelo desenvolvimento da fé foi de um temeroso discípulo de Jesus chamado Ananias. O que ele fez: Sob direção de Jesus ele: foi à casa de Judas onde Paulo estava; reconheceu-o como irmão, isto é, alguém importante na família de Deus; ministrou a palavra de Deus referente à sua experiência de conversão a Jesus; orou pela sua necessidade (física)dos olhos; ficou em Jerusalém um período com os discípulos. Orientado foi encaminhado a permanecer com os discípulos por alguns dias, isto é, alicerçando a sua fé que acabara de ser gerada por Jesus em seu coração; e por fim como fruto de um discípulo que entendeu que a responsabilidade de conduzir o evangelho (a semente de vida) aos perdidos e ajudar a desenvolver a fé de seu novos irmãos, era sua, partiu para proclamar as verdades aprendidas não só por ensinamento oral, mas por experiêncioa própria com Jesus (Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo) Gl 1:12.
Daí, começou-se um revolucionar espiritual não somente em Jerusalém mas nas nações da terra daqueles dias.Parte da Ásia e da Europa. As nações foram alcançadas por Jesus, por que alguém , no início cuidou de forma responsável de consolidar, firmar e alicerçar a fé deste homem chamado Paulo.
Diante do exposto, fica claro que a desistência da fé de alguns novos cristãos em parte é culpa em detrimento da prevaricação e irresponsabilidade da igreja.

Vai um alerta para o corpo de Cristo,

Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. (Efésios 5:14)

Com amor,

Márcio S. de Oliveira